PARA NÃO MORRER JAMAIS
 
Pressinto murmúrios, esvoejar canções encantadoras que faz meu peito vibrar, ventania se agitando, o sangue nas veias a correr, coração acelerando de prazer.
Olho da natureza entoando toda beleza, no cantar da emoção, fala alto um coração.
Luto contra o tempo que não posso segurar o relógio da vida não para, assim segue meu caminhar.
Abro os braços  para a magia, em  sonho transformo em poesia, fazendo arrelia, segue o sonho, caminha a vida, de repente se faz dia.
Sol  que  brilha  no horizonte,  nascendo de  trás dos montes, de beleza estonteante, com o sol  nasce à poesia, minha eterna amante.
Folha  seca  no mundo  perdido,  novamente a sonhar sai por ai a bailar, procurando a felicidade que sabe um dia encontrar.
Na simplicidade  em  palavras, nessa  eterna esperança, sigo aclamando meus versos, com meus passos eu converso, em murmúrio canto a poesia em letras  sem iguais,  compondo  ou declamando, vou registrando, para não morrer jamais.
 
ROSA RIGHETTO
20/11/09



Rosa Righetto
Enviado por Rosa Righetto em 20/11/2009
Reeditado em 17/02/2011
Código do texto: T1934197
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