Perdir desculpas pelo que Sou?
Queria poder pedir desculpas por esse meu jeito único, estranho e encantador de ser.
Poderia até mesmo te pedir perdão, ir além da desculpa, mas porque desfazer o que sou?
Posso lhe explicar a minha intenção, tentar sanar o mal entendido e talvez a dor no coração.
Tudo bem! Há quem me chame de excêntrico, louco, ingênuo, e porque não idiota? Não duvido. Entretanto não acredito na mudança do mundo baseado na premissa de importar-me com a opinião alheia.
Sou feio, carrego em minha feiúra uma beleza desconcertante; sou normal e unicamente diferente; sou mal, de uma maldade charmosa e avassaladora; da santidade estou longe sem significar que não a almeje.
Um bolo de opiniões e pensamentos flutuantes, cheio de ritmos, danças, palavras e reverberações poéticas, da rotina poética de Elisa Lucinda. Trago nas minhas pegadas nascimentos de flores suaves, cheirosas, gostosas, algumas belas e cheias de espinhos, contudo isso não importará se a estética for o que busca.
Extremamente meu, dos outros, do mundo, dos familiares, dos amigos, dos amores, das paixões, do encanto, do sabor, do beijo, do horror, do tédio, do ódio, das compaixões e das andanças. Sou assim, sou de quase todos e de quase tudo.
Só não me peça pra pedir desculpas pelo que Sou!