O VALOR DO PENSAMENTO DIVERGENTE
O cinema tem sido uma incrível experiência reflexiva, além de estética, em minha vida. Dialogar com uma obra cinematográfica é o encontro de duas "bagagens da alma": criador e espectador.
Falar sobre um filme, interpretar possíveis conteúdos simbólicos é transitar em inúmeros caminhos de compreensão. Nem sempre o que vejo e interpreto será compartilhado. E é nessa diferença que reside uma das maiores e mais belas conquistas do ser humano: a liberdade do pensamento. E o valor do pensamento divergente.
Se confirmo integralmente a história concebida pelo cineasta, não dialoguei pessoalmente com a obra, mas apenas reproduzi o pensamento de outro ser humano: torna-se um monólogo.
O diálogo é fruto de uma disposição para compartilhar e conviver com divergências. Meu olhar, não necessariamente, precisa ver apenas o que outra pessoa idealizou.
Pelo contrário. As grandes obras dos mestres do cinema me ensinam a entender que estão abertas a todos os olhares possíveis. E quanto mais consistente é a obra, maior sua capacidade de abrir-se a estas abordagens.
Pensar é uma conquista do animal racional capaz de simbolizar.
Pensar diferente deveria ser a mais natural possibilidade.
Entretanto, ainda é raro o exercício deste convívio e tolerância com o pensamento que difere e diverge.
Talvez, ainda leve muito tempo para entender o que a liberdade exige.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
O cinema tem sido uma incrível experiência reflexiva, além de estética, em minha vida. Dialogar com uma obra cinematográfica é o encontro de duas "bagagens da alma": criador e espectador.
Falar sobre um filme, interpretar possíveis conteúdos simbólicos é transitar em inúmeros caminhos de compreensão. Nem sempre o que vejo e interpreto será compartilhado. E é nessa diferença que reside uma das maiores e mais belas conquistas do ser humano: a liberdade do pensamento. E o valor do pensamento divergente.
Se confirmo integralmente a história concebida pelo cineasta, não dialoguei pessoalmente com a obra, mas apenas reproduzi o pensamento de outro ser humano: torna-se um monólogo.
O diálogo é fruto de uma disposição para compartilhar e conviver com divergências. Meu olhar, não necessariamente, precisa ver apenas o que outra pessoa idealizou.
Pelo contrário. As grandes obras dos mestres do cinema me ensinam a entender que estão abertas a todos os olhares possíveis. E quanto mais consistente é a obra, maior sua capacidade de abrir-se a estas abordagens.
Pensar é uma conquista do animal racional capaz de simbolizar.
Pensar diferente deveria ser a mais natural possibilidade.
Entretanto, ainda é raro o exercício deste convívio e tolerância com o pensamento que difere e diverge.
Talvez, ainda leve muito tempo para entender o que a liberdade exige.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net