DO OSTRACISMO AO O.K.
Em Atenas na época de Alcebíades, o político considerado perigoso à segurança da pátria era submetido a uma espécie de plebiscito, onde os cidadãos livres eram chamados a uma votação para decidir se caberia o desterro político ao acusado. Para tanto, os cidadãos escreviam os seus votos nas “ostrakas” ou conchas, geralmente de ostras. Daí o nome de OSTRACISMO. Para que fosse lavrada a sentença condenatória era preciso que houvesse 6.000 votos. Tempos depois os atenienses aboliram tal sistema por conta de uma votação induzida, onde um cidadão de bem e de reconhecida honestidade pública viu-se condenado ao ostracismo (taí a quem nós puxamos nas mutretas).
Outra curiosidade interessante diz respeito a expressão americana muito usada: O.K., equivalente a tudo certo, tudo bem. Deve-se a origem dessa expressão a um erro de ortografia do presidente americano Andrew Jackson (1767/1815), que apesar de jurista, diplomata e político, escrevia muito mal. Certa vez ele recebeu um relatório que deveria aprovar colocando as letras “A.C.”, abreviatura clássica de “All Correct”. Que quer dizer: tudo em ordem. Como, porém, pronuncia-se “Oll Korrect”, o presidente escreveu as duas letras tal como soavam e como pronunciava “O.K.” O Exército por pilhéria adoto-as. Com a amplicação do uso, tornou-se expressão consagrada.
Feito o mister presidente Jakson, vez por outra também cometo os meus deslizes ortográficos, mas estou tentando me corrigir desse “pequeno defeito”, até aprendi algumas coisinhas sobre a nossa língua, já sabendo eu que ela contém 80% de elementos latinos 16% de elementos gregos e 4% de outras origens. Cerca de 10.000 verbos que pertencem à primeira conjugação; 500 da segunda e 450 da terceira. E que VIR é o único verbo que tem forma no gerúndio e no particípio. Contudo, continuo tropeçando, no momento uma dúvida me assalta: não sei como escrever “xucro”, se com xis ou com ch. O.K.?