Às vezes o amor, inesperadamente, nos sorri e nós, cegos e tolos, não lhe retribuimos o riso.
E eis que, tal como chegou, ele parte em busca de uma outra boca que, talvez, lhe beije a face e de um outro corpo que lhe alimente a alma.
Continuamos vivendo superficialmente satisfeitos e não importa se foi por cegueira ou tolice, que tenhamos dado voz total e plena à nossa razão, a verdade é que nada matará nossa ansiedade, nem alimentará a estranha fome de nossa alma, ou preeencherá o imenso vazio implantado pela falta do amor em nosso coração...