A VIOLÊNCIA EM NOSSO MEIO
Está cada vez pior à situação dos Manauaras, a cada dia que passa a violência aumenta de maneira “gritante”, quando abrimos o jornal, somos imersos num mar de sangue, atrocidades, estupros, mortes causadas por discussões banais no trânsito. Testemunhamos pais de família tendo suas vidas ceifadas na frente de sua esposa e filhos por matadores sem lei. A violência vem crescendo tão absurdamente que os marginais já perderam o medo das autoridades e até da própria luz do dia, o tráfico de drogas esta sendo administrado por policiais corruptos, que nos acuam de tal forma, que passamos a ser prisioneiros em nossas próprias casas, com grades e cercas como num presídio, como se nós fossemos os próprios criminosos. Eles nos colocam em um paradigma retrógrado, homens da lei que são pagos pelo nosso dinheiro para promover a paz e a ordem, e assim não o fazem. Ficam de armas em punho oprimindo o povo, enquanto os verdadeiros delinqüentes estão “desfilando” como pessoas de bem. Não que sejam todos, pois toda regra tem a sua exceção, mas na sua grande maioria é assim que acontece. O homem atual pouco se preocupa com valores morais tais como: ética, respeito, dignidade, amor ao próximo e lealdade tanto para consigo mesmos quanto para com seu próximo, estão preocupados com os valores monetários e cifras, a febre que o dinheiro causa corrompe o caráter do homem a tal ponto que este seria capaz de vender a própria família. O homem atual vem cometendo erros com conseqüências desastrosas para as gerações futuras. Os jovens do hoje não conhecem o que é respeito, o medo de nada e nem de ninguém, sentem-se absolutos, capazes de cometer atos de vandalismo sem medo de arcar com as conseqüências e os rigores da lei, pois se identificam como filho de juizes, de policiais e políticos, e usam esse artifício para promover a desordem e o caos. Vê-se falar muito e fazer pouco, os valores morais passaram a ser apenas utopia, coisas que nossos avós passaram a seus filhos e que estes não transmitiram aos seus filhos e nem tampouco aos filhos de seus filhos, não me lembro que na minha época se ouvia suscitar esse tal de estatuto da criança, os pais corrigiam seus filhos a sua maneira, e estes não se tornavam delinqüentes e nem bárbaros, mais homens de bem e de respeito. O índice de violência era tão baixo que os malfeitores mais famosos eram contados a dedo. Agora tenho algo a perguntar, Quem tem mais direito: Pais que corrigem seus filhos e querem vê-los no futuro homens de bem, mas corre o risco de serem presos acusados de espancamento, enquanto deram somente algumas palmadas merecidas, ou pais que desprezam a criação rígida que seus pais deram-lhes e não a passam a seus filhos, deixando que a marginalidade, a prostituição e o tráfico de drogas o adotarem?!
Pensem bem antes de responder.