Ú N I C O S
       Deparados estamos num complexo da própria razão da existência. As insatisfações são adicionadas à evolução dos tempos. Transferimos em cada canto, arredores que subtraem insensíveis maneiras de um bem-viver e crescer.
Ultimamos na precipitação, atitudes, gestos, comportamentos incabíveis do nosso próprio desconhecimento de atos. Fatos não registram porque a razão está em como vivemos nessa conduta complexa.

Retiramos do interior do eu, aquilo do certo ou errado, entretanto somos assumidos à infelicidade. Momentos apenas nos segundos, das nossas horas, e no negrume da noite repousamos com a solidão, imperfeita resistência às fraquezas.

            DEIXAMOS ESQUECIDO O BELO EXISTENTE EM NÓS!

            Somos incapazes de compreender um pretérito para o cotidiano presente das realidades. Lá um dia, como um sonhador, ao observador, numa postura tocamos na tenra dormência de que a natureza deixa as folhas para o oxigênio, exemplo da impureza, para a vida do ar que respiramos, ela troca carbono com o ar puro; que os galhos são dos pássaros nos seus ninhos e minúsculos insetos num trampolim de movimentos sóbrios; vimos o nascente do sol para que a luz se apague para o noturno que se vem. ASSIM SOMOS COMPARADOS! É um círculo em forma de sistema cooperativo, tanto o quanto giramos os porquês à salvação do próprio bem-querer e crescer. Somente colhemos para concluirmos que nada somos enquanto outrem avalia a beleza que um dia tivemos a oportunidade de adquiri-la.

            O toque sublime de afáveis palavras ao aconchego da alma tocada pelo coração, é a dádiva de uma salvação transformada numa libertação. De passo a passo vamos edificando os momentos, gerando mutações numa falecida lembrança: - NUNCA NINGUÉM NOS AMOU! O dilúvio da solidão é o resultado: -SOU ASSIM!... Nunca poderei SER DE OUTRA MANEIRA! Sofremos pelas mudanças, elas pequenas quando   perdemos um ente querido, porque tudo chega, se aporta, mas parte. Desequilíbrios, vícios, fugas incabíveis são dos fracos! Recolhemos para dentro de nós, uma falência múltipla de pensamentos, fantasias negativas, agressividades; desconsolo ao desconforto. Bem dizem os sábios: - 

            A SABEDORIA DA IGNORÂNCIA É A CADÊNCIA DOS CASTELOS MAL EDIFICADOS.

            Nunca perdemos quando depois concluímos:

            - NÃO FUI PRESENTEADO PELO DOM DO AMOR!
           O verdadeiro prazer é se doar, e receber, muito mais. Rodeados por muitos, mas sozinho dentro de si mesmo. De repente uma palavra trocada com brandura, olhos nos olhos é o resultado oculto, do rico existido dentro de nós. Na cronologia da vida se faz de patente mental o que realmente somos: afins de afagos, dádivas, afinidade, respeito, compreensão, reconhecimento... Nessa somatória de vem paulatinamente o AMOR, mesmo ele, no âmbito UNIVERSAL. O diálogo, o trabalho, a amizade, a família são PARTÍCULAS DO AMOR. Acariciamos para que sejam supridas as carências pelo perfeito racional que somos. 

            A bala perfura o peito quando atingido pela infidelidade onde respondemos pelos gestos indevidos e comportamentais. E, vamos caminhando esquecidos, que o ódio precisa ser abolido, se ausentar dos fracos para que os fortes amem com intensidade.

            Uma necessidade grande de admirar o semblante daquele que lhe quer fazer feliz. Fujamos dos rodeios viciosos com o uso da matéria que o corpo enfraquecido se entrega. Sempre trabalhar com a alma, porque dela soa a verdadeira plenitude da sustentação das mudanças da nossa vida.

            Solicitados estamos para aclamar:

            -VENHA A MIM PORQUE JÁ HABITO EM VOCÊ!

           A bagagem da esperança é o reconhecimento de quem nos vê pelo interior que temos. Sorrindo com as lágrimas é o sinal da emoção dos dias que ainda virão ao seu encontro.
 
          OS EMOTIVOS COLHEM DA TEMPESTADE A BONANÇA!


           Vejamos... e colheremos relíquias daquele que nos quer...


           ESVAZIAR OS RUMOS NEGATIVOS SÃO PREVISÕES DAS ENZIMAS DA FELICIDADE HABITADA EM NÓS!

           Olhemos para todos os lados, ALGUÉM NOS AMA no mais infinito da nossa razão.

            Somente assim seremos úteis e ÚNÍCOS em cada situação como gotas que caem entre raios de luz no nevoeiro dos nossos fracassos e imperfeições.

                                            

CRÔNICA
FONTE:DIVERSO UNIVERSO DE CRÔNICAS
Autor do texto e ilustração-Foto-(MARIA):
Prof.ROANGAS-Rodolfo Antonio de Gaspari



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roangas
Enviado por roangas em 16/11/2009
Reeditado em 16/11/2009
Código do texto: T1926252
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