Passou pela cabeça, caiu no teclado.
Sentado na mesa...opa! Na mesa não, na cadeira, sem sentimentos, frio, seco, 100% apático. As mãos nos teclados escrevendo o que sente (estranho né).
Quem sabe assim fica melhor, as mãos no teclado escrevendo o que pensa, se deixando censurar por amor
(estranho também né). Mas foda-se, continuemos.
O amor censura, cala, cega, ensurdece, anestesia, o amor é capaz de amar, beijar, chorar, matar, trair, substituir, interagir, é capaz de aumentar a criatividade, criar de verdade, de mentira, de omissão, de contos, de contar anos, meses, dias, horas, minutos e segundos.
O amor é um cancer, nasce e espalha ou nasce e estágna, ou não nasce. Um cancer é bom? Talvez, já vi casos em que o cancer cura, por exemplo: um homem que viva fumando e reclamando da vida, descobriu o tumor, operou, sofreu, viu a vó pela greta e quase pulou no seu cólo, mas voltou e parou de fumar, beber, começou a caminhar, a viver, deixar de vegetar.
Foi uma cura né. Mas voltemos ao câncer, ao tempo, ao amor, à apatia, à cadeira, à mesa.
Acabou? Estranho não!?
Obs: Se você leu até aqui, desculpe-me por esta merda de texto, é que eu estava querendo dizer algo, mas era melhor ter ficado calado né, parei por estes dias então.