A verdade de cada um

Há ocasiões em que me encontro em estado de estupefação, nos momentos de reflexão e análise dos comportamentos humanos, porque sempre acabo encontrando um montão de incongruências que justificam os resultados que estamos auferindo, dia após dia, no caminhar para a autodestruição humana, rumo ao fim da vida no Planeta. Não fora a certeza de que Deus está no comando de tudo e de que o nosso comportamento, de acordo com A Verdade, pode nos levar ao despertar de uma nova vida terrena, em nível de paraíso, os acontecimentos ao redor do Mundo passariam a ser a razão da desesperança e do medo sem fim. O que acontece é que são muito poucas as pessoas que têm essa consciência, embora sejam também bem poucas as pessoas envolvidas com essa preocupação, simplesmente porque é muita quantidade de gente que está alienada da realidade, vivendo sob a sua própria verdade, vegetando na ilusão e na fantasia e, o que é pior, apegando-se a conceitos baseados no “achismo” e no “acreditismo”, afirmando a todo momento que não veem como possa haver outra forma de pensar, que seja diferente da sua. Pior ainda é quando esses caras se põem a enfrentar qualquer um que não comungue do seu fanatismo, e assim acabam por usar “argumentos” tão infelizes, que colocam definitivamente o próprio rei em rota de xeque-mate – isso é digno de pena e de descrédito.

No meio desses fanáticos há aqueles que afirmam não existir uma verdade absoluta, porque já tivemos muitos tipos de verdades que, com o passar do tempo, se tornaram pseudoverdades ou se revelaram como engodos, pela ciência, pela psicologia ou pela filosofia. As próprias religiões entraram em polêmicas mil por causa do conceito de verdade, cada uma apresentando as suas razões e crenças, umas dizendo que tudo é branco, outras dizendo que tudo é preto – ora essa, alguém deve estar fora do contexto, ou melhor, isso implicaria em um terceiro vir a afirmar que tudo é cinza, e daí? Por que toda essa divergência sem solução? Simplesmente porque nenhum dos conceitos é definitivo e assim podem criar controvérsias disparatadas, mas nem por isso podemos afirmar que A Verdade Absoluta não existe, somente porque ninguém tenha chegado até lá. Ainda tem mais, quando se fala em verdade, vamos encontrar aqueles que se apegam em determinadas formas próprias de admitirem o que é verdadeiro ou falso, mas baseando-se em pontos de vista sem alicerce, porém que “arrotam” credibilidade apenas por espelharem a opinião de “sumidades”, reconhecidas pela ciência humana. _Ora, para com isso.

Vamos dar uma definição de A Verdade, que não pode ser contestada por quem quer que seja, porque não se tem como negar o Ser Maior, com a sua onipotência, onisciência e onipresença, logo podemos dizer: “Deus é A Verdade” e Deus é absoluto, assim teremos plena segurança em dizer que A Verdade é absoluta – ou haverá algum aventureiro alienado que negue isso? Não haverá elucubrações cabalísticas ou dogmáticas que tenham força de negar tal verdade, e ponto final. Vejam que estou me referindo à A VERDADE e não somente à verdade de cada um, ou à verdade temporária, ou então à antítese da mentira.

Pois muito bem, vamos então colocar uma definição completa, acabada, indiscutível, correta e abrangente, portanto absoluta, sem contestação: “Verdade é o próprio estado natural das coisas” – é evidente que essa afirmação não poderia ter saído da minha concepção, ou ser o resultado da minha capacidade intelectual. Ela foi desvelada para o Mundo através do Grande Mestre Mokiti Okada (1882/1955), filósofo, cientista, escritor, jornalista, professor, artista, empresário e, principalmente, o Mestre Religioso que atingiu o mais alto grau da suprema sabedoria sobre o universo, no tempo e no espaço (estado de “Genzinjitsu”), a partir de 1926, por intermédio de revelações diretas do Supremo Criador. Foi ele que trouxe para o Mundo a revelação sobre a grande transição espiritual que o Planeta está passando, a partir de 1931, com a provocação de grandes purificações, necessárias à preparação da Terra para a sua transformação em um Mundo Ideal de Verdade, Bem e Belo, como definição da vontade do Supremo. Por ser uma ação da natureza, faz parte da A Verdade, porque Deus é também A Natureza.