Sampa... Alguma coisa acontece, mesmo, no meu coração...
Eu sei que muitos falam mal, não sem razão, dos grandes centros urbanos e São Paulo é emblemático. Falam da violência, das distâncias, do caos no transito, da qualidade de vida, da chateação do rodízio automobilístico, do estresse de quem ali vive e trabalha e da solidão do anonimato de estar num lugar assim.
Sei também que falam do alto custo de qualquer serviço por mais elementar que seja, da falta de tempo para o lazer, da expansão imobiliária desordenada, da frieza e da falta de gentileza das pessoas cada vez mais ensimesmadas, enclausuradas no egoísmo que parece crescer à medida que sobe os índices de poluição e, como se não bastasse, um apagão...
Desculpa contrariar, mas não é nada disso que vou escrever sobre São Paulo. Certamente que cada experiência é única, mas já estive nessa cidade várias vezes e de todas elas volto feliz, encantada pelo reencontro com amigos e amigas, encantada com o reencontro com a cidade e seus monumentos, seus eventos culturais e seu povo.
Desculpa mas amo essa São Paulo gentil comigo e com meus afetos. Amo essa São Paulo que transpira vida, cultura. Desculpa quem não gosta, quem fala mal para copiar a opinião dos outros ou por razões pessoais mais do que justas. Sei que, por escolha, não moraria num grande centro urbano como esse, mas tenho plena consciência de sua importância, da sua sedução, de seu charme.
Alguma coisa acontece, mesmo, no meu coração. Caetano traduziu bem esse sentimento e Guilherme Arantes tem razão quando canta “Eu amo você paranóica seus olhos vidrados e duros/me fazem sofrer (coração paulista) Eu nego você paranóica da boca pra fora, no sangue eu não sei lhe esquecer (coração paulista)... Oh, baby, o que é que me prende a você?”
Acho mesmo que há uma tendência a não querer “ver o rosto, chamar de mau gosto achar feio o que não é espelho”, mas quero sempre manter a capacidade de pensar e sentir por mim mesma e jamais vou negar que “a dura poesia concreta de tuas esquinas” me fascina, São Paulo.
Obrigada Ana Fábia, Guilherme, minha querida amiga Núbia e seu filho Moisés, adoráveis Ângela e Aninha, Carol, Sílvia, Carlinhos, Betânia e seus filhos, a turma toda da Escola FRANÇOISE DOLTO (obrigada pelo convite! Meu livro COMIDA DE SOBRA terá um pedacinho de vocês), amei cada minuto que passei aí.
Amigos queridos, teria, se tempo houvesse um “monte” para visitar, abraçar, conversar muiiiiito!Obrigada a todos pelo carinho e gentileza.
Beijos!
Eu sei que muitos falam mal, não sem razão, dos grandes centros urbanos e São Paulo é emblemático. Falam da violência, das distâncias, do caos no transito, da qualidade de vida, da chateação do rodízio automobilístico, do estresse de quem ali vive e trabalha e da solidão do anonimato de estar num lugar assim.
Sei também que falam do alto custo de qualquer serviço por mais elementar que seja, da falta de tempo para o lazer, da expansão imobiliária desordenada, da frieza e da falta de gentileza das pessoas cada vez mais ensimesmadas, enclausuradas no egoísmo que parece crescer à medida que sobe os índices de poluição e, como se não bastasse, um apagão...
Desculpa contrariar, mas não é nada disso que vou escrever sobre São Paulo. Certamente que cada experiência é única, mas já estive nessa cidade várias vezes e de todas elas volto feliz, encantada pelo reencontro com amigos e amigas, encantada com o reencontro com a cidade e seus monumentos, seus eventos culturais e seu povo.
Desculpa mas amo essa São Paulo gentil comigo e com meus afetos. Amo essa São Paulo que transpira vida, cultura. Desculpa quem não gosta, quem fala mal para copiar a opinião dos outros ou por razões pessoais mais do que justas. Sei que, por escolha, não moraria num grande centro urbano como esse, mas tenho plena consciência de sua importância, da sua sedução, de seu charme.
Alguma coisa acontece, mesmo, no meu coração. Caetano traduziu bem esse sentimento e Guilherme Arantes tem razão quando canta “Eu amo você paranóica seus olhos vidrados e duros/me fazem sofrer (coração paulista) Eu nego você paranóica da boca pra fora, no sangue eu não sei lhe esquecer (coração paulista)... Oh, baby, o que é que me prende a você?”
Acho mesmo que há uma tendência a não querer “ver o rosto, chamar de mau gosto achar feio o que não é espelho”, mas quero sempre manter a capacidade de pensar e sentir por mim mesma e jamais vou negar que “a dura poesia concreta de tuas esquinas” me fascina, São Paulo.
Obrigada Ana Fábia, Guilherme, minha querida amiga Núbia e seu filho Moisés, adoráveis Ângela e Aninha, Carol, Sílvia, Carlinhos, Betânia e seus filhos, a turma toda da Escola FRANÇOISE DOLTO (obrigada pelo convite! Meu livro COMIDA DE SOBRA terá um pedacinho de vocês), amei cada minuto que passei aí.
Amigos queridos, teria, se tempo houvesse um “monte” para visitar, abraçar, conversar muiiiiito!Obrigada a todos pelo carinho e gentileza.
Beijos!