MINHAS AMIGAS--1

Tenho muitas amigas. Por onde passo faço amizade. Tenho amigas que conheci em viagens turísticas, alunas nas escolas que lecionei, Colegas professoras, colegas da USP, amigas de infância da minha cidade de Coimbra, amigas da igreja que freqüento, amigas da biblioteca que trabalhei vinte e dois anos, amigas do grupo da terceira idade, amigas e amigos que são amigos de meus filhos e de meu marido, amigos virtuais. Os amigos virtuais pretendo conhecê-los pessoalmente. Devido à grande quantidade de amigos, sempre que vou a algum lugar, encontro com um deles.

Quando fui a Fernando de Noronha fui à casa de uma amiga do meu filho para entregar um talão de cheque que o amigo dela que é amigo do meu filho me pediu para entregá-la. Foi muito bom conhecê-la, pois ela me falou muito sobre o trabalho do meu filho no IO (Instituto de Oceanografia). Meu filho, na época, fazia mestrado em Oceanografia, e ficava demais no IO, inclusive domingo a noite. Eu ficava demais preocupada. Depois que ela me explicou o que ele fazia lá, fiquei mais tranqüila. Quando ele terminou o curso, assisti sua tese de mestrado e fiquei orgulhosa,ao ouvir um dos professores proferir a frase:” Ele foi um brilhante aluno”

Agora ele está quase terminando doutorado em oceanografia.

Quando fui a Fernando de Noronha, conheci uma professora que

Leciona em um colégio em Belém do Pará. Falei que um dia ia conhecer a ilha do Marajó. Ela me deu seu endereço e me pediu para visitá-la quando eu fosse lá.

Quando eu fui a Belém do Pará, fiquei encantada com a cidade pelas inúmeras mangueiras que enfeitam suas ruas. Outra coisa que me encantou foi a devoção à Nossa Senhora de Nazaré.

A imagem maravilhosa estava na recepção do hotel. Não participei da homenagem que enchem as ruas da bela Belém do Pará, Círio de Nazaré, porque cheguei lá um dia depois. Participei de uma missa na Igreja da Padroeira da Amazônia e dos navegantes, e senti muito emocionada.

Fui visitar minha amiga que conheci em Fernando de Noronha e fui recebida com muito carinho. Tenho vontade de voltar um dia em Belém para participar da homenagem da padroeira e novamente visitá-la.

Quando estive em Natal, fui visitar uma família amiga que morava em São Paulo e agora tem um restaurante em Natal.A alegria foi muito grande. Pois meu amigo estava muito feliz pelo fato de ter conseguido a cidadania brasileira. Ele era da China. E estava há muito tempo no Brasil. Tinha casado aqui no Brasil com uma moça japonesa. Ficamos muito tempo conversando, comendo camarões fritos e brindando muitas vezes. Ele feliz dizia, cada vez que brindava:”agora sou brasileiro”.

Tenho tantos amigos que vou falar deles em muitas crônicas. Esta é a crônica número um.