No apagão: Um sorriso, um lume
Numa noite escura, em trevas espessas, aguardando uma claridade, ouço uma voz que indaga: "Tem alguém aí?"... "Se tem diga aí"... A cega e profunda escuridão não permite que eu divise qualquer silhueta, por isso fico em silêncio enquanto a mesma voz retorna: "Alguém, algum?"... "Odin, Ogun?"... Pego meu celular que se acende automaticamente mas não tem sinal de serviços, de nada me servindo naquela situação, nisso a voz retoma: "Que cruz! Jesus"... "Acende a luz!"... Respondo, então: "É que há um apagão"... e a voz responde: "Se há pagão, dê-lhe um batizão, pois do perigo, livra o batismo"... Caí de joelhos, em inevitável gargalhada...
Numa noite escura, em trevas espessas, aguardando uma claridade, ouço uma voz que indaga: "Tem alguém aí?"... "Se tem diga aí"... A cega e profunda escuridão não permite que eu divise qualquer silhueta, por isso fico em silêncio enquanto a mesma voz retorna: "Alguém, algum?"... "Odin, Ogun?"... Pego meu celular que se acende automaticamente mas não tem sinal de serviços, de nada me servindo naquela situação, nisso a voz retoma: "Que cruz! Jesus"... "Acende a luz!"... Respondo, então: "É que há um apagão"... e a voz responde: "Se há pagão, dê-lhe um batizão, pois do perigo, livra o batismo"... Caí de joelhos, em inevitável gargalhada...