Em ordem alfabética B ( série Viajando por ali e aqui - 13)

Banheiros Com exceção de um, todos os hotéis em que nos hospedamos tinha banheira. Um luxo, é verdade. Afinal a maratona que estávamos correndo exigia sempre um bom banho de banheira, relaxante, apesar do sério risco de afogamento. Mas... tem sempre um mas para estragar a festa. Os banheiros, nenhum deles, era próprio para idosos, gordos, deficientes e desastrados. As banheiras, muito altas, sem apoio para se entrar dentro delas. Os boxes, chiques, leves e soltos. Protegiam apenas a metade da banheira e eram móveis. Para quem pensasse em se apoiar neles era tombo na certa. As torneiras, quando você conseguia descobrir como funcionavam já haviam lançado água por todo lado. Água fervente, que queima a gente. Quando se conseguia dominar a torneira já era hora de mudar de hotel. E não havia uma torneira igual a outra: logo, em cada hotel a história se repetia. Chegou ao meu conhecimento dois tombos de integrantes do grupo – duas mulheres. Uma, foi socorrida pelo marido. A outra, como não tinha marido teve que ser socorrida por marido alheio.
 
Barcelona- Cidade linda, é a capital da Catalunha, uma comunidade autônoma da Espanha. Em seu estatuto é reconhecida como nação pois tem cultura diferenciada e reconhecida e uma língua própria que fazem questão de usar, o catalão. Na manhã seguinte a nossa chegada fizemos uma visita panorâmica a cidade com parada obrigatória nos pontos principais.

BarcoAndamos de barco em Paris. Fizemos um tour pelo Sena, que atravessa a cidade e, nesse tour, conhecemos boa parte das margens do rio com sua belíssima arquitetura. Passamos sob inúmeras pontes todas diferentes entre si, cada uma com a sua história.A Ponte Nova, a mais velha de todas, é também a mais conhecida. Os barcos (bateaux mouches) são grandes e levam muitas pessoas. Mas não fazem só o transporte turístico. Há uma quantidade enorme de barcos que transportam cargas de um lado a outro da cidade, principalmente materiais de construção. Muitas pessoas também moram em barcos e outros são utilizados como bares e restaurantes.
 

Bicha Eis aqui uma velha conhecida nossa, a fila, pois assim é chamada em Portugal. Entramos em uma bicha para passar pela alfândega, para comprar os Pastéis de Belém, para visitar a Torre de Belém. Lá como aqui não há como se livrar das bichas.
 
Bièrenome dado a cerveja na França.
Birra nome dado a cerveja na Itália.
         Experimentamos tanto uma quanto a outra. Afinal são mais baratas que água. Embora não sejam tão baratas assim, em relação ao nosso preço. 
 
BolaComprei em Madri uma bola de futebol para o Gui jogar com o seu pai. Uma bola pequena, pois sei os estragos que uma grande faz para quem mora em apartamento.O avô sugeriu que ele a usasse só para ornamentar o seu quarto – era uma bola de coleção.Espero que ele use a bola no chão, para jogar. Colecionar bolas eu não acho que seja uma boa e além do mais só se é criança uma vez.

Bolsa- Comprei uma bolsa linda em Paris. Uma bolsa falsa assumida porque não fingia não ser falsa. Preta e branca quadriculada. Ambulantes. As cidades européias estão cheias de ambulantes e só agora me vem a mente que eu deveria ter aberto um verbete para eles na letra A. Começou me pedindo cinqüenta euros, terminou vendendo por quinze. Fiz um grande negócio, não? Não, não fiz. A bolsa linda de morrer não fecha direito. Um elefante quadriculado.Em Barcelona também comprei uma bolsa. Esta, de tecido, bem resistente, tipo maleta para computador. O nome Barcelona está escrito nela toda. Estou usando para carregar o meu material para a aula de inglês. Já fica no carro, porque eu não estudo em casa mesmo. E o que tem nela de fascinante é que não consigo definir a sua cor. Tem hora que olho e ela parece beje quase marrom, tem ora que olho e ela parece azul marinho. Como uma cor também não tem nada a ver com a outra, ou eu estou ficando doida ou minha bolsa é mágica.