MARILENA CHAUI

Marilena Chauí

Gosto muito das crônicas da Zélia e dos seus velhinhos. Inspirada em suas crônicas também vou falar de uma filósofa que a conheci não através de suas obras de filosofia, que nunca li uma, mas gostaria de lê-las, porém a conheci quando foi secretaria municipal da cultura, quando Erundina foi prefeita de São Paulo.

Ela foi a melhor secretária da cultura que conheci nos vinte e dois anos que trabalhei na biblioteca infantil Álvaro Guerra em São Paulo no bairro de Pinheiros.

Para conhecer os funcionários que trabalhavam nas bibliotecas ela abriu as portas do Teatro Municipal da cidade de São Paulo e recebeu os funcionários com um quarteto de cordas.

Não estive lá, mas li seu feliz discurso: Uma luz no fim do túnel.

Durante sua gestão fiz cursos de bom nível, com professores da Unicamp para mediadora de leitura: interpretação de textos, Relações humanas, tudo sobre índios no Brasil, curso de artes plásticas no centro cultural, visitas aos museus e estudos de algumas obras.

Ela apressou a vinda dos livros às bibliotecas. Os livros eram comprados, porém levavam muito tempo para chegar às bibliotecas que às vezes pela demora chegavam a ficar ultrapassados.

Os livros demoravam muito para serem catalogados com todos os detalhes. Porém os livros foram catalogados de forma mais simples e enviados as bibliotecas. Sendo assim as bibliotecas ficaram com muitos livros e seus funcionários com melhores conhecimentos para atender com mais eficiência os usuários. As bibliotecas também passaram a atender não só as crianças, mas também os adultos.