Sou mais razão que emoção.

Há certos rumos que tomamos na vida que precisamos usar mais a razão do que coração.

Quando queria me casar, escolhi meu marido usando mais razão do que o coração.

Primeira coisa que pensei: ele vai ser pai de meus filhos.

Para ser pai de meus filhos, ele deveria ser um homem honesto, trabalhador, carinhoso, ter a mesma religião que a minha, ter os mesmos conceitos de moral meus, ter saúde, ser educado, não ser agressivo, não ter vícios como: jogador de jogos de azar por dinheiro, alcoolismo e mulherengo.

Um moço com todas essas qualidades eu conheci na biblioteca do SESI que ficava na Rua Asdrúbal do Nascimento, Centro, São Paulo. Namoramos durante três anos e nos casamos na igreja Nossa Senhora da Consolata em Rio do Oeste em Santa Catarina dia l5 de julho de l973.

Muitas amigas minhas casaram porque estavam apaixonadas e viveram infelizes, pois casaram com alcoólatras e acabaram se separando e levam vida difícil, pois professores não ganham o suficiente para sustentar os filhos. Uma dessas amigas minha se casou contra a vontade dos pais.

Conheci um médico que dava plantões todos os fins de semana, só para não ficar em casa. Não gostava da mulher porque ela era uma pessoa vazia. Segundo ele era uma pessoa muito bonita.

Ninguém deve namorar alguém e se casar só porque é uma pessoa bonita. A beleza atrai, mas não é o suficiente para um bom relacionamento. Como disse acima ele deve ter as qualidades acima descritas. Se ele tiver beleza interior e beleza física, então ele é um bom partido, como dizem as pessoas. A pessoa também não pode pensar que sendo bem inteligente é o suficiente. Não é preciso ter boa aparência. Também tive uma amiga que achava que se seu marido fosse muito inteligente seu casamento daria certo. Após alguns anos ela disse que iria se separar dele. Eu disse a ela que ela devia antes de se separar procurar fazer encontros de casais na Igreja que talvez eles não precisassem se separar. Ela disse que ele não aceitou, pois se julgava muito inteligente, logo não precisava de conselho de ninguém.

Ela disse que não teria o porquê de continuar vivendo juntos. Se ele fosse bonito fisicamente ela talvez ficasse com ele, mas ela sempre o achou feio. Então acho que a pessoa amada não precisa ser bonita, mas também não pode ser alguém que a gente não vê nela nenhuma beleza

física.

As pessoas que se apaixonam por alguém devem namorar muito tempo até acabar a paixão, pois paixão acaba e amor não. Quando ela sentir só amor e não paixão ela deve se casar pela pessoa que ela se apaixonou