HIV, GONORRÉIA, HERPES, INFLUENZA, DENGUE, RUBÉOLA, HEPATITE ETC.
Calma meu compadre, etc. não é vírus...
O homem é um bicho tão insignificante, tão miserável para a natureza... é tão pequeno, mas tão pequeno, que a simples foda entre os vírus de uma galinha e um porco tem capacidade de pôr fim à humanidade inteira; ele é tão irrelevante que pode até nascer da gota de esperma de qualquer bêbado, vagabundo ou político corrupto!
Eu tenho um certo apreço pelo vírus: um ser um milhão de vezes menor que a formiga é capaz de impedir uma raça inteira de foder em paz... não é, HIV?! Olha só, um simples microscópico vírus gripal é capaz de desmoronar e levar à morte um homem com mais de cento e trinta quilos.
Pode ter certeza, o único animal do qual a natureza jamais precisaria, se chama: homo, homines, man, hombre, homme... é, o homem mesmo!
Para gozar, o homem é capaz de se vender por qualquer bagatela!
Um bicho que demora nove meses para nascer, um ano para andar, três anos para falar, quinze anos para gozar e viver uma eternidade sendo egoísta, ciumento, possessivo, falso, mentiroso e prostituto, é um bicho que não serve nem como refeição!...
Quer ver: pule em um aquário de tubarões famintos ou numa jaula de leões esfomeados, eles irão começar a te devorar, mas terão logo nojo do seu gosto...se um minuto após no aquário for jogada uma tonelada de peixes podres ou na jaula uma centena de ratos asquerosos, sem dúvida, pode ficar tranquilinho, tu poderás escapar com vida, faltando uma perna ou braço, sei lá... o fato é que, não se gabe nem seja arrogante demais senhor homem, pois até mil quilos de peixes podres e uma centena de ratos de esgoto tem mais importância à natureza que vossa pessoa!
O homem é um alimento tão insosso e amargo que os animais não fazem nem questão de caçá-lo, a terra o engole porque é obrigado a comê-lo. Come-o, mas não o digere...
... A terra do cemitério vive indigesta, com prisão de ventre e uma infinita dor de barriga!
Se o homem de fato fosse tudo que pensa ser... se ele fosse ao menos “reciclável”, os velórios seriam repletos de abutres! Mas não, ele é tão desprezível, que, assim como o diabo foge da cruz, os urubus fogem do cemitério.
Continuo aplaudindo os vírus e bactérias! Ah... se eu fosse um vírus!
Uma bactéria matou Nietzsche, um vírus matou Cazuza... outras bactérias e vírus mataram tantos outros grandes homens! Este infeliz ainda cisma e inventa a bala. Quero ver quem é bom de pontaria: fazer uma guerra, sair atirando nos vírus e bactérias!...
... Que vírus me matará? Que bactéria zombará da minha cara? Ah, na verdade, acho que morrerei mesmo atingido por uma bala perdida ou atacado por infarto qualquer, moro na favela e ultimamente ando por aí bebendo e fumando bastante!