Cerveja e Batatas Fritas
Sexta- feira. Até que enfim. A semana foi puxada, parece que o ano vai findando e todos resolvem pedir suas linhas de telefone ao mesmo tempo. Pior na área comercial o pedido tem que ser tirado na presença do Cliente.
Então já viu, um dia aqui outro ali, nunca sabemos aonde vamos, mas também tem dias que ficamos no mesmo lugar, usufruindo as facilidades da Internet.
Opa! Celular! Oi Amor! Não tudo bem, ta certo. Ótimo. Sim A gente se encontra lá. Tchau! Beijão. Ti amo!
Legal, minha mulher. Vamos sair. Vou encontrar com ela num barzinho que as suas amigas, indicaram. Dou tchau, para pessoal do serviço e vou embora.
Pego o metro. Desço no terminal Santana, longe de casa, moramos na zona sul. Bom, onde estará? AH! já vi.
Está do outro lado da rua estacionado. Atravesso a rua correndo. Abro a porta do passageiro, entro, dou-lhe uns beijos, (adoro beijar minha mulher, em todos os lugares). Vamos. Ela vai dirigindo, dirige muito bem.
No caminho vai me falando o endereço. Depois de um tempo achamos o lugar. Gostamos de cara, musica ao vivo, MPB, não muito alto o volume, limpo. Entramos. O garçom veio até nós. Escolhemos uma mesa num jardim, que havia no fundão, mas próximo ao palco. Pedimos cerveja, e uma porção de fritas, que adoramos,
demoramos a ficar meio altos, gastamos pouco e conversamos muito.
Logo chegam as pessoas, seus amigos. Gente boa, alguns conhecia outros não. Sentaram. Pedimos mais cervejas, batatas fritas, tira-gostos, outras bebidas, resultado o papo ficou ótimo. Assuntos os mais variados possíveis, monte de palavrões, quase todos falados por minha mulher, ela adora e eu me divirto.
Logo alguém começa a dançar e todos acompanham, quer dizer tem os tímidos e os que dizem não gostar, mas a verdade é por que não sabem.
Minha mulher é muito linda, pelo menos para mim, e não dou moleza, aproveito a alegria do local para demonstrar a todos como ela me faz bem. Não só danço como namorado, beijando-a durante a musica, como faço questão de falar do meu amor do quanto a amo. Lógico que é efeito da cerveja, já que sou muito tímido.
No caminho de casa, fazemos algo que adoramos: "namorar no carro".
Por isto vive a me ligar às sextas-feiras, me convidando. Lógico que vou, né!