DEUS, SALVE AS POMBAS!
Ultimamente, um ataque gratuito e sádico está se proliferando aqui num Bairro da Zona Leste de são Paulo. Que coisa triste e lamentável! Trata-se de uma onde de extermínio aos pombos e pombas que tentam sobreviver de migalhas pelas esquinas e ruas dessa periferia. Tempos atrás, um (a) ou outro (a) era atropelado (a), esmagado (a) por algum carro ou moto. Lamentava-se, mas entendia-se como um acidente normal. Só que agora, esses inocentes pombos estão sendo mortos de outra maneira vil e covarde por uma minoria desumana. Atualmente, essas aves são sempre vistas jogadas na sarjetas das ruas e avenidas.
E o contrassenso nessa matança boba e injustificável é que acontece, justamente, aqui num conjunto residencial da COHAB, cujos apartamentos construídos obedecendo um padrão diminuto ficaram conhecendo como “casinha de pombos”, principalmente quando vistos de longe. Na realidade eles são pequenos mesmo porque foram destinados a uma população de um parco poder aquisitivo. Então por isso o pequeno espaço (42 metros quadrados) segue um padrão inquestionável, apenas lamentável.
Só que esse vandalismo contra os pombos e pombas tem que chegar ao fim. Pois nada justifica um ato assim tão covarde e violento com uma ave que já ficou conhecida, mundialmente, como símbolo da paz. Já foram muito úteis como pombo-correio e até na antiguidade, segundo a Bíblia, servindo de mensageiro a Noé, quando trouxe um pequeno galho, anunciado que a água já havia diminuído, quando da ocasião do Dilúvio...
Ora, se essas inocentes aves estivessem morrendo vítimas de alguma doença alheia ao ser humano, lamentar-se-ia também, mas seria uma história bem diferente. Agora, se essa matança for mesmo premeditada, isto é, por pura maldade, será uma atitude simplesmente deplorável e lamentável. Portanto, só nos resta rogar a Deus que salve os pombos e pombas daqui desse Bairro da Zona Leste de São Paulo, onde outras violências também exigem providências mais drásticas por parte das autoridade competentes., inclusive essa, diga-se de passagem.
João Bosco de Andrade Araújo
www.joboscan.net