CHARLIE, CHARLIE, CHARLIE, VOCÊ ESTÁ AQUI?! ("Onimaniqueísta": Demônio mesmo é quem assopra o lápis, filho do pai da mentira!)
E o lápis se move equilibradamente sobre a folha riscada em forma de cruz! Pois Charlie está dizendo: — Eu sou seu Demônio porque você é o meu Demônio. Mas, se eu fosse seu Deus, você seria meu Deus. Então, nunca chegarei a ser seu Deus porque você não deixa de ser meu Demônio, apenas posso ser seu Demônio na esperança que você seja meu Deus.
Um sempre esperando que o outro melhore. Ainda bem que o Demônio e o Deus são faces de uma mesma Entidade. Para cada Deus tem que haver um Demônio com igual competência, para manter o equilíbrio. Que equilíbrio promove um Deus solitário, cheio de potência e o resto do universo esvaziado de uma contraposição a altura para atende ao desafio? A menos que esse Deus seja Demônio também, tudo ao mesmo tempo e de igual poder, pois ambos podem operar suficientemente com o bem e o mal. A razão do equilíbrio tem que estar em Si: "Onimaniqueísta".
Desequilibrado sou eu que ainda sinto raiva de uns e amor por outros ao mesmo tempo. Aí, uns me amam e outros me odeiam, sendo eu um único a sofrer de bipolaridade!
A prova de que o Diabo não existe como ser autônomo é o fato de você, fingindo que é de Deus e não ter medo dele, mesmo assim não lhe acontecer nada. E outra prova é que ele está cheio de adoradores sem lhe custar nenhum favor. Os servos do Diabo sofrem das mesmas dores dos servos de Deus. Ou ele ainda não tem interesse algum de provar que tem uma identidade, fazendo esse povo que se diz não temê-lo, continuar achando que são Deuses? Eu o desafio, a provar que existe, escrevendo um comentário aqui me xingando. Então se me elogiar sei que o bem e o mal tem uma única fonte, como diz a Bíblia (Is 45:7).
Não é que a Bíblia mentiu, mas é que foi ultrapassada. Já vivemos o futuro que Albert Einstein previu: "A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia." A Bíblia sem a religião não é nada, a religião sem a Bíblia também não é nada. Então: "Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa."(Sigmund Freud). Pois é conveniente aqui a conclusão de Jonathan Swift: "Nós temos a religião suficiente para nos odiarmos, mas não a que baste para nos amarmos uns aos outros." O Satanás mesmo é quem assopra o lápis, enganando todos os incautos! Filho do pai da mentira!!!