"Chegar, chegando..."

A moda agora é chegar, chegando...

Traduzindo para o bom português...

ACABOU O ROMANTISMO! É aí que começa o problema...

Já não é de hoje que escutamos lamentações de mulheres, carentes e saudosas, que procuram de volta um abraço, um olhar, um gesto carinhoso, um aconchego, uma boa conversa... e insistem em espalhar esse discurso por todos os cantos!

Como assim acabou o romantismo? Para quem acabou o romantismo?

Nesse quebra-cabeça, quem deixou de ser o romântico realmente? O homem ou a mulher?

Será que a culpa é nossa mesmo? E a velha frase que nós homens não prestamos... faz sentido?

Ou das mulheres? Que resolveram buscar a sua liberdade, em tudo, e hoje começam a sentir os efeitos dela.

Bom, quer queiram as mulheres ou não acreditar, ficamos atônitos, afinal o que realmente as mulheres querem?

Se demorarmos muito para pedirmos um compromisso, logo pensam três coisas:

Que o sujeito é devagar demais, que está “fingindo” ser bonzinho, para depois comer e jogar fora ou logo desconfiam de sua masculinidade...

Se ficamos no meio termo, pronto, já acham que somos enrolados, não queremos compromisso e blá-blá-blá...

Agora se nós “chegar, chegando”, a probabilidade de se dar bem é muito grande...

Bem que poderiam vir com manuais de instrução, ou com cores, igual um semáforo,

Vermelho = em busca de um último romântico...

Amarelo = tem dúvidas, gosta de uma boa transa, mas procura o seu romântico também...

Verde = se "chegar, chegando", leva...

Um mundo onde tudo “parece” ser aceitável, onde o “ficar” se tornou rotineiro, sem os velhos hábitos de compromissos longos, formais, planejados, que na maioria das vezes quem ainda mantém, são consideradas pessoas caretas, quadradas, tiozinho e tudo que possa a vir definir como antiquados, fica impossível saber qual a hora certa, claro quando não usam como tática o famoso TPM, um escudo intransponível e utilizado corriqueiramente por elas.

As flores, as cartinhas de amor, o olhar, o coração a palpitar? Tudo isso vem se perdendo para a “modernidade”, a juventude que algumas insistem em estender ao máximo, sem perceberem que na verdade estão ficando sozinhas, é que estimula, nós homens, a simplesmente aproveitarmos da situação, deu mole, PIMBA NA GORDUCHINHA...

Sem dizer no cúmulo de gritarem ao vento que ESTÁ FALTANDO HOMEM NO MERCADO!

É tanta contradição, que fica até difícil de acreditar. Falta homem no mercado e nos hospitais todos os dias nascem milhares de bebes? Como isso é possível? São frutos do espírito santo?

O que falta mesmo é os homens deixarem de serem “machos” para voltarem a ser novamente homens e as mulheres deixarem de mostrar que são super-poderosas e que no fundo buscam mesmo alguém para seguir ao seu lado.

Mas enquanto ninguém se decidi...

Regor Illesac
Enviado por Regor Illesac em 06/11/2009
Código do texto: T1907746
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