Para Nossos Problemas, há Soluções
Vivemos continuamente afundados em problemas do cotidiano e, quando desfrutamos de um bem estar momentâneo, logo recaímos, e novamente nos deparamos com obstáculos.
Há aqueles que criamos, em nossa mente, no subconciente ilusório, para que possamos ser resgatados, e assim recriar nosso modo de vida. Precisamos de carinho, de afeto, de amor. Necessitamos gritar aos sete ventos nossas carências, nossas angustias. Precisamos ser vistos, necessitamos ser enxergados.
A sociedade moderna vive as doenças psicológicas, somatizadas a partir de problemas mal resolvidos, que quando acumulados vem a tona em potencial importante.
Dentre as causas destaca-se o excesso dos afazeres, o acúmulo de trabalho, a falta de lazer. São doenças de maior prevalência entre as mulheres, de um modo geral, e o motivo é histórico. As mulheres galgaram por anos em busca de uma justa igualdade de gêneros, porém, ao contrário dos homens, acumularam afazeres. Hoje elas são super-mulheres. São esposas, domésticas, empresárias, mães e amantes. São líderes sociais, estudiosas, de ampla visão de vida, com a capacidade de realização de inúmeras tarefas ao mesmo instante. Pobre de nós, homens mortais. Fomos passados como objetos por um rolo compressor. Estas mulheres de Atenas, dizia Chico. Então eis que surgem as doenças psicológicas, oriunda destas atarefadas femininas. É a depressão, a ansiedade, o stress, as manias, enfim. Configuram entre as mulheres – o que também na antiguidade era em menor quantidade – as doenças circulatórias. As mulheres infartam, sofrem do coração, são tão quais hipertensas, amam mais. Elas se divorciam, traem, também vivem na poligamia, se expressam, falam, gesticulam. Enfim, vivem, as mulheres de Atenas. Digo, falo das médias, e todos os meios escondem os extremos, nos dois eixos.
E do casal adulto jovem que separou-se por amarem demais, o amor é um problema, o desamor e a indiferença também. E depois do divórcio, conheceram outros problemas, e quando pareciam consolidar a solidão, reataram, pois a solteirisse também é um problema, e por fim casaram, e ainda vivem, há anos, cada um com seus problemas, resolvendo com as soluções que há.
E vivemos e recriamos, a vida é criação, e isso move o mundo, tudo é instável, o presente é único, o futuro incerto e o passado deve servir de lição.