Movimento dos Sem Direitos
Numa certa manhã de novembro de 2009, eu assistia a um telejornal que noticiava as ações de um movimento de trabalhadores exigindo terras para plantação e moradia de seus integrantes. O argumento de um dos líderes do grupo dizia que é um direito do trabalhador ter terra para semear e que o governo não dava subsídio para isso.
Em relação ao direito do trabalhador, eu concordo. Até por ser algo constitucional. Todo cidadão tem direito a ter moradia, educação, alimentação, saúde e segurança. Mas esse direito, em minha opinião, tem que ser conquistado pelo trabalhador, ou seja, primeiro trabalha-se para ganhar dinheiro e dessa forma, com o uso da renda salarial adquirir todos os bens e benefícios almejados por todo cidadão.
Convém lembrar que o governo oferece escolas públicas para todos os níveis de ensino. Saúde pública e segurança também são serviços públicos prestados tanto pelo Município como também pelo Estado e Governo Federal. Ficam pendentes moradia e alimentação, mas convenhamos, o cidadão que se diz trabalhador precisa ser capaz de, pelo menos, bancar sua própria alimentação nem que seja com vale-refeição ou com a cesta básica.
Quanto à moradia, sinto muito, mas o sonho de todo cidadão é ter a tal da casa própria ou um terreninho pra construir e cultivar uma horta, jardim ou qualquer coisa parecida, a reforma agrária é como um dinossauro, ou seja, está mais perto da extinção do que da evolução.
Mas esse assunto alimenta uma antiga discussão: a qualidade do serviço público. É evidente que conseguir vaga em creches é muito difícil, o ensino fundamental e médio perderam muito em qualidade e o ensino superior público é privilegio de poucos, poucos não, pouquíssimos, por falta de um superlativo que expresse melhor a situação.
A saúde em todo país é precária (precária, pra ser bonzinho!) e quem faz a segurança muitas vezes são os primeiros a dar porrada, bandidos que viram policiais, policiais que se envolvem com bandidos e a gente no meio procurando o lado mais seguro pra ficar, sem levantar bandeira, é claro.
Para a alta sociedade existem escolas e faculdades particulares e sem espera por vaga. O serviço de saúde privado está longe da excelência, mas eu prefiro o Hospital Albert Einstein aos hospitais públicos do Rio de Janeiro, por exemplo. Um exame que leva meses na rede pública pode ser agendado pra próxima semana por meio de um bom plano de saúde.
Por fim, comida boa tem preço e uma bela casa também.
Alguns já nascem com o privilégio de ter conforto e uma boa qualidade de vida, outros trabalham muito para obter a boa qualidade de vida e outros mesmo trabalhando muito, conseguem no máximo dignidade e respeito. Enquanto isso, alguns preferem esperar a conquista de seus direitos sem cumprir com seus deveres, só na base do manifesto.
Eu prefiro trabalhar e correr atrás do meu dinheiro pra alcançar meus objetivos porque eu sei que existe um mundo melhor... Mas é caríssimo.
Numa certa manhã de novembro de 2009, eu assistia a um telejornal que noticiava as ações de um movimento de trabalhadores exigindo terras para plantação e moradia de seus integrantes. O argumento de um dos líderes do grupo dizia que é um direito do trabalhador ter terra para semear e que o governo não dava subsídio para isso.
Em relação ao direito do trabalhador, eu concordo. Até por ser algo constitucional. Todo cidadão tem direito a ter moradia, educação, alimentação, saúde e segurança. Mas esse direito, em minha opinião, tem que ser conquistado pelo trabalhador, ou seja, primeiro trabalha-se para ganhar dinheiro e dessa forma, com o uso da renda salarial adquirir todos os bens e benefícios almejados por todo cidadão.
Convém lembrar que o governo oferece escolas públicas para todos os níveis de ensino. Saúde pública e segurança também são serviços públicos prestados tanto pelo Município como também pelo Estado e Governo Federal. Ficam pendentes moradia e alimentação, mas convenhamos, o cidadão que se diz trabalhador precisa ser capaz de, pelo menos, bancar sua própria alimentação nem que seja com vale-refeição ou com a cesta básica.
Quanto à moradia, sinto muito, mas o sonho de todo cidadão é ter a tal da casa própria ou um terreninho pra construir e cultivar uma horta, jardim ou qualquer coisa parecida, a reforma agrária é como um dinossauro, ou seja, está mais perto da extinção do que da evolução.
Mas esse assunto alimenta uma antiga discussão: a qualidade do serviço público. É evidente que conseguir vaga em creches é muito difícil, o ensino fundamental e médio perderam muito em qualidade e o ensino superior público é privilegio de poucos, poucos não, pouquíssimos, por falta de um superlativo que expresse melhor a situação.
A saúde em todo país é precária (precária, pra ser bonzinho!) e quem faz a segurança muitas vezes são os primeiros a dar porrada, bandidos que viram policiais, policiais que se envolvem com bandidos e a gente no meio procurando o lado mais seguro pra ficar, sem levantar bandeira, é claro.
Para a alta sociedade existem escolas e faculdades particulares e sem espera por vaga. O serviço de saúde privado está longe da excelência, mas eu prefiro o Hospital Albert Einstein aos hospitais públicos do Rio de Janeiro, por exemplo. Um exame que leva meses na rede pública pode ser agendado pra próxima semana por meio de um bom plano de saúde.
Por fim, comida boa tem preço e uma bela casa também.
Alguns já nascem com o privilégio de ter conforto e uma boa qualidade de vida, outros trabalham muito para obter a boa qualidade de vida e outros mesmo trabalhando muito, conseguem no máximo dignidade e respeito. Enquanto isso, alguns preferem esperar a conquista de seus direitos sem cumprir com seus deveres, só na base do manifesto.
Eu prefiro trabalhar e correr atrás do meu dinheiro pra alcançar meus objetivos porque eu sei que existe um mundo melhor... Mas é caríssimo.