CHORAR DE ALEGRIA.
 
        Enquanto o mundo se arrasta e nos mantermos presos nas desilusões em feridas não cicatrizadas, a tempestade brutal nos assola, nos corrói e segue dilacerando nossas almas.
        Portanto devemos gostar de rir, chorar, brincar, de observar as pessoas que nos atrai, do por do sol, de um dia de chuva fina, de amar e querer estar perto.
        A voz tem sede de gritar? Grita, observa, caminha, sonha, luta, pensa, agarra a vida, é sempre o ponto de chegada e partida, mesmo que não tenha a vitória merecida, acredita não desista.
        Segue caminhando na perfeição que julga de si próprio, navega nos mares da imperfeição, erra acerta, cai levanta.
       Mesmo sendo discussões, mal entendido ou preocupação a cada passo dado, passo de uma vida sem sentido mas com esperança mansa, promessa de felicidade.
        Somos a voz que alguns gostam de ouvir, o calar se nos faz magoar, somos texto, rima, somos poema inacabado, às vezes somos criança que tem muito a aprender, muitas vezes incompreendidos por falta de expressão.
        Surgimos no tempo, voamos nas asas da memória, entre lágrimas e sorrisos, mas desistir jamais, devemos acreditar sempre que vale a pena, que viver, amar, vale a pena.
        Acreditar sempre na capacidade de vencer e continuar a lutar, até  enxergarmos uma única luz, ainda que pequenina, indicando o rumo a direção a saída.
Para vencer devemos acreditar... Sempre.
 
     ROSA RIGHETTO
03/11/09
 
Rosa Righetto
Enviado por Rosa Righetto em 03/11/2009
Reeditado em 12/05/2010
Código do texto: T1902633
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