ANÁLISE SINTÁTICA NA SALA DE AULA.

ANÁLISE SINTÁTICA NA SALA DE AULA.

Quando estudei, o professor passava uma aula inteira analisando um período bem longo. Acho que ele perdia muito tempo com esse tipo de aula. Análise sintática exige muito raciocínio e o aluno dificilmente aprende. Eu gostava muito de análise sintática e era um dos poucos alunos que gostavam. Numa prova de análise sintática eu ia bem, a maioria mal.

Quando lecionei não quis cometer o mesmo erro. Sempre achei que a melhor coisa para aprender uma língua é ler e escrever. Então pedia aos alunos que escrevessem redações todos os dias. A redação deveria ser escrita enquanto eu fazia a chamada. Não chamava em alta voz o nome deles, ficava olhando para eles e anotava a presença. Como geralmente eu levava mais ou menos dez minutos. A redação teria que ser escrita em dez minutos, no mínimo cinco linhas.

Todos os dias, ao entrar na classe, eu escrevia o tema da redação na lousa. Todo bimestre olhava os cadernos. A nota da redação era dada pelo número de redações que eu tinha pedido, se ele fizesse todas tiraria dez. Quando olhava os cadernos corrigia alguns erros, só o que me saltavam aos olhos, pois não dava tempo de corrigir todos os erros. Muitos acham que se o professor não corrigir é tempo perdido. Mas não penso assim. Só pelo fato do aluno ter que pensar para escrever ele já aprende. Além dessa redações eu pedia para fazer uma redação por bimestre de um tema discutido em sala de aula. Essa eu levava para casa e a corrigia.

A aula de gramática era dada através de um texto. Geralmente eu escrevia um poema na lousa e explicava todas as figuras de estilos presentes no texto, as preposições etc.

É necessário fazer o aluno ler textos não só na aula de Português, mas em todas as disciplinas.

Porque pode acontecer na aula de História o aluno ler D. João VI como D. João vi,: na aula de Geografia a palavra etnia geralmente ele costuma ler étnia, e assim muitos outros erros.