SEM CONTROLE
Ele é um carioca, pleno de sotaques e formas, que me reverte em desvarios em seu corpo tatuado. Ele tem gosto de sal e uma pele bronzeada, que incandesce meu corpo em desejos até então desconhecidos.
Meu corpo se arrepia com sua gíria perfeita, bem sussurrante em meu ouvido e por um momento sou dele, tão completamente que perco o siso.
“Ah, puxa meus cabelos...”
Ele perpetua o prazer sem que eu consiga mensurar as intermediárias.
Com ele não tem meio, só inicio e fim. Sem perdas, só intensidades. Sem dores, a não ser as estabelecidas e necessárias. Estala os dedos e posso ser dele, irremediavelmente dele, no sexo perfeito, na loucura mais intensa, na sandice mais incontrolável.
E para que encontrar a razão?