SOL E A PRAIA DO FORTE
Conheci a SOL, um “cabra” com molejo de baiana, na Praia do Forte. “Ela”, coque na cabeça, brinco espalhafatoso em uma orelha e um piercing na língua, se sentia uma DIVA. A saia era colorida e na altura dos joelhos. Usava um “tomara que caia”, que apesar da ausência de seios, não caía. Ela, morena jambo, toda saltitante era só felicidade ali à beira mar, tomando sua cervejinha enquanto conversava com os turistas.
Sol ficava a admirar os homens e dizia gracejos sobre eles, e às vezes, sobre suas esposas.
Com os olhos esticados para os turistas branquelos ou negros ela levantava a voz e dizia toda graciosa: “- O amarelo é minha cor e o marrom chocolate é o meu prazer”. E por fim, ela dizia orgulhosa de si: “ - A mulher nasceu com um diamante entre as pernas!”