Quando eu deixar de existir, voltar, a ser pó gostaria de
ter minhas cinzas depositadas, sobre o mar,
Levarei em minha bagagem, saudade das pessoas que amo,
e aqui deixarei, também, as incertezas, dúvidas do que
 poderia ter sido concretizado e não foram.
Por falta de arrojo, medo, quem sabe?
Esperanças dizimadas, trabalhos recusados,
mordomias deixadas de lado...
O amor, não vivido, quiçá, por já ter tido, o coração partido!
Como saber, se erramos, acertamos?
Entendo que somos, unos em essência, pensamentos divergem.
Quando acho que estou acertando, outras pessoas,
podem entender que estou errando, difícil definir parâmetros.
Se percorri a via principal, ou, se peguei atalhos, e me dei mal,
nessa altura da vida, já não tem muita importância, o tempo
passou como um corcel, a galope!
Caminhos opostos, no entanto, o final da jornada este sim,
é igual a todos os seres. Chega-se ao cume, sempre só,
aí poderei olhar para trás, perceber, minhas falhas que espero
 sejam gravadas, a ferro e fogo no subconsciente de minha alma.
Quem sabe na próxima, vinda, eu aqui chegue mais estruturada
 receba como, Dharma, renascer, e viver próxima a você.
Ser a mulher escolhida, amada, para trazer ao mundo
seus filhos, ou, somente a amante desejada!
Que possa estar, bem junto de tua essência, sinto, que
completaria a minha...
Estarei certa, ou, errada?

Nadir A. D'Onofrio
01/11/2009*7,24
Serra Negra / SP

Imagem recebida por repasse de grupo
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