O que restou do amor?
Sempre acreditei na existência do amor.Em sua resistência densa.Sua plenitude exarcebada.
Na essência clara. Na magnificência elaborada.
Sempre defendi o amor como sentimento de primeira grandeza.
Forte! Expressivo!Preciso!
Explícito nos mais simples momentos. Livre e aberto.
Vestido de seriedade e embotado de desprendimento.
Sempre exaltei o amor como franco aliado da felicidade.Da harmonia alegre e da sensibilidade terna.Da transparência e da lealdade.
Tremulei bandeira da excelência do sentimento.Do comprometimento determinado em sua chegada.
Sempre intui um respeito significativo a quem doa amor ou declara-se amado.
Hoje meu pensamento reputa um distrato. Já nem mesmo sei, se ainda existe amor assim...Os valores foram mudados o que causa talvez, uma profunda tristeza em mim...