A Geração de 1968 Salvando o Mundo
Imagine uma mundo sem desigualdades; sem poucos ricos nem muitos pobres; sem fronteiras geográficas ou religiões; sem guerras ou vilões. Imagine um músico Inglês e quase lendário imaginando e dizendo não ser o único a imaginar. imagine um ser humano bom por natureza como na mente iluminista de rousseau; Dalai Lama e cacique araribóia nos lugares de Obama e Ban Ki Moon; geração de 1968 salvando o futuro da nação do virtualismo. Pena termos perdido até a capacidade de imaginar.
Mudar os rumos de uma realidade cruel idealizando seria um bom começo, mas com fazê-lo se nos tomaram as rédeas de nossas retinas? Vemos aquilo que querem que vejamos e a cegueira branca bem que poderia ser negra, como as noites de um cárcere: não vejo uma sociedade em colapso; valores até então tidos como futuristas e modernizantes tornando-se descartáveis como o guardanapo desta manhã, não sinto as geleiras do fundo do nosso quintal em chamas, não ouço seu apelo lacrimejante e suas mãozinhas erguidas nos sinais de trânsito, não percebo que nosso futuro está sendo traçado por um economista indicado pelo mais novo chefe do partido que tem maioria na maior ferramenta burocrática da cidadela-estado que quando nascí me concedeu um número e uma boa garantia de remédios para os próximos anos de minha velhice física e, ainda mais, um profissional da saúde que chamam de psicólogo: sabem que vou precisar.... ufffa..fufufufufufufu. inspire... respire...
Então??! posso contribuir para a melhoria do planeta com pessimismo; com uma gota de sarcasmo visionariamente e cego; com a minha nostalgia de ontem? Posso ousar querer ajudar com a minha mais inobre intenção?