UM FENÔMENO CHAMADO BARUERI
Quem se recorda da copa do mundo de 1974 que foi marcada pelo excelente desempenho da seleção holandesa, apelidada de Laranja Mecânica devido ao fantástico e envolvente futebol apresentado por Johann Cruyff e seus companheiros cuja característica principal era defender e atacar em bloco, com os jogadores movimentando-se em campo o tempo todo e trocando seguidas vezes de posição? Aquele futebol surpreendeu a todos e até a nossa seleção canarinho sucumbiu sem forças para sobrepujar os holandeses. Depois daquela copa o futebol não foi mais o mesmo, pois todos queriam imitar a forma de jogar dos homens de uniforme laranja.
Ontem assisti a transmissão de uma emissora de televisão ao fabuloso e competente futebol apresentado pelo Grêmio Barueri frente ao Flamengo. Fiquei fascinado com a forma que aquela equipe paulista desenvolveu um jogo de prender o torcedor e o telespectador, tamanha era a organização tática em campo. Defendiam ordenadamente, tocavam a bola de primeira e atacavam com maestria deixando atônitos os defensores rubro-negros. Isso sem falar no preparo físico excelente que pôde ser observado ao fim do segundo tempo, com os jogadores movimentando-se da forma que iniciaram a partida, enquanto visivelmente extenuados, os adversários arrastavam-se em campo, tentando em vão buscar uma reação a fim de reverter o placar adverso.
Recordei-me dos jogos da Laranja Mecânica naquela copa, envolvendo os adversários, tocando a bola, buscando o resultado e deixando a equipe adversária praticamente batida e sem condições de reagir, como uma aranha que apreende suas vítimas em uma teia até o golpe fatal.
Foi assim ontem contra o Flamengo. De nada adiantaram as preces ao padroeiro São Judas Tadeu nem as esperanças depositadas no “Imperador”, este, coitado, muito bem marcado limitou-se a ensaiar algumas tentativas frustradas de ataques sem êxito.
Não vou me prender a detalhes do jogo em si para expressar meu parecer com relação ao futebol apresentado pelas duas equipes. Quero, entretanto, enfatizar que há muito tempo não vejo um jogo de futebol tão maravilhoso desempenhado por uma das equipes envolvidas na partida, no caso o Grêmio Barueri, que me fez recordar Cruyff e companhia, fazendo-me crer que, um futebol assim é que deveria sagrar-se campeão da competição principal do futebol brasileiro.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
Visite o meu site: www.ramos.prosaeverso.net
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Quem se recorda da copa do mundo de 1974 que foi marcada pelo excelente desempenho da seleção holandesa, apelidada de Laranja Mecânica devido ao fantástico e envolvente futebol apresentado por Johann Cruyff e seus companheiros cuja característica principal era defender e atacar em bloco, com os jogadores movimentando-se em campo o tempo todo e trocando seguidas vezes de posição? Aquele futebol surpreendeu a todos e até a nossa seleção canarinho sucumbiu sem forças para sobrepujar os holandeses. Depois daquela copa o futebol não foi mais o mesmo, pois todos queriam imitar a forma de jogar dos homens de uniforme laranja.
Ontem assisti a transmissão de uma emissora de televisão ao fabuloso e competente futebol apresentado pelo Grêmio Barueri frente ao Flamengo. Fiquei fascinado com a forma que aquela equipe paulista desenvolveu um jogo de prender o torcedor e o telespectador, tamanha era a organização tática em campo. Defendiam ordenadamente, tocavam a bola de primeira e atacavam com maestria deixando atônitos os defensores rubro-negros. Isso sem falar no preparo físico excelente que pôde ser observado ao fim do segundo tempo, com os jogadores movimentando-se da forma que iniciaram a partida, enquanto visivelmente extenuados, os adversários arrastavam-se em campo, tentando em vão buscar uma reação a fim de reverter o placar adverso.
Recordei-me dos jogos da Laranja Mecânica naquela copa, envolvendo os adversários, tocando a bola, buscando o resultado e deixando a equipe adversária praticamente batida e sem condições de reagir, como uma aranha que apreende suas vítimas em uma teia até o golpe fatal.
Foi assim ontem contra o Flamengo. De nada adiantaram as preces ao padroeiro São Judas Tadeu nem as esperanças depositadas no “Imperador”, este, coitado, muito bem marcado limitou-se a ensaiar algumas tentativas frustradas de ataques sem êxito.
Não vou me prender a detalhes do jogo em si para expressar meu parecer com relação ao futebol apresentado pelas duas equipes. Quero, entretanto, enfatizar que há muito tempo não vejo um jogo de futebol tão maravilhoso desempenhado por uma das equipes envolvidas na partida, no caso o Grêmio Barueri, que me fez recordar Cruyff e companhia, fazendo-me crer que, um futebol assim é que deveria sagrar-se campeão da competição principal do futebol brasileiro.
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