Uma “Foto” que não para de crescer...
Na evolução da “TI”, a cada dia somos presenteados com novas oportunidades de usar esta, o papiro de tela de computador, nos estimula a rabiscá-lo, já que a um simples erro, basta um simples toque, e, “uala!”, ta resolvido; sem contar as constantes correções auxiliadas nos pontos e vírgulas, me lembro até de alguém que na leitura dos meus rabiscos, da um “puxãozão” de orelha, rsrs. Mas, este dia me peguei hipnotizado frente a esta televisão de telejornais simultâneo, não gosto de por muitas fotos, mas na distância de casa, na labuta de viver meio sozinho pelos dias úteis, vou carregando meu PC com fotos que acumulo, e a que mais me chamou há atenção recentemente, for uma tirada totalmente sem intenção, a data era: aniversário da mãe, e após várias tentativas anuais de encontro, conseguimos; lá estávamos; a prole toda em escala de ingresso neste mundo terreno, e foi ai, que num destes minutos de descanso entre um dia e a madrugada, que viajei; parece que foi ontem, quando nas fotos tiradas, estávamos sempre de mãos dadas à mãe, ela com as mãos sobre nossas cabeças, e agora, não é bem que estávamos com as mãos sobre a cabeça dela, mas, é um algo diferente, amontoados como time ao tirar foto antes do jogo, nos postávamos esparramados como cãezinhos recém nascidos, ao redor da progenitora, por um instante, vem tantas histórias e lembranças a cabeça, tantos finais de domingo na sala de casa; as brincadeiras na pracinha; o banho antes de ir pro colégio, já que éramos todos parceiros do mesmo grupo escolar; as voltas do mesmo centro de ensino, onde religiosamente parávamos naquela padaria constante e cada um, pedia um “pão mineiro”; as festas de aniversário em casa, dos manos; festa do livro “baita programa”, rsrs; as coisas foram ficando mais sérias, e os casamentos de todos, a família cresce e vem os nascimentos, e a foto não para de crescer; em tamanho das unidades ali clicadas, e na vertical daquele time ali projetado...
Por um instante dá vontade de congelar aquela foto na vida real, não sei bem quando: se nos tempos de mãos dadas ou nas comemorações do aniversário “dela”; assim, não permitiríamos que a foto continuasse a crescer no tempo.
Onofre Junior – Um sonhador