Infinitude do Universo
Passeando tranquilamente pelo Shopping, pensando muito mais em encontrar alguma Miss Universo por ali também passeando, eis que deparo com uma exposição do Centro de Estudos Astronômicos, tendo a curiosidade de ler alguns cartazes sobre o Cosmo. Sigo uma ordem crescente das distâncias entre alguns planetas, estrelas, galáxias, aglomerados, buracos negros etc e tal. Chego a um cartaz em que no preâmbulo está estampada a marca de 13.5 bilhões de anos-luz. Algo assustador para quem começou vendo outro cartaz onde se fazia a conversão entre ano-luz e quilômetros. Partindo da velocidade da luz, 300 mil quilômetros por segundo, chegava-se a uma quilometragem-ano de 9.5 trilhões de quilômetros. Imaginemos esse número multiplicado ainda por 13.5 bilhões. Algo inimaginável para um pobre leigo em astronomia. Dirigi-me então para alguns jovens expositores, perguntando-lhes quem deles seria o possível sucessor do doutor em Cosmologia e o mais consagrado físico da atualidade, o inglês Stephen Hawking, natural de Oxford, o tetraplégico mais famoso do mundo. Todos sorriram, admitindo que poderiam ser chamados de loucos, diante de tantas teorias, tal qual Nicolau Copérnico, quando disse que a Terra não era o centro do Universo, e sim o Sol. Hoje aquela teoria já está totalmente descartada, até porque o mais elementar conhecimento comprova que apenas fazemos parte do sistema solar, uma minúscula partícula em relação ao Universo. Para quem ainda não acredita que o homem foi à lua, ali bem pertinho, a cerca de 350 mil quilômetros, correspondendo apenas a 1.5 segundos de percurso da luz, falar em milhares, milhões ou bilhões de ano-luz, é algo mesmo enloquecedor. Então, para quem ainda não andou nem a distância de um segundo-luz, melhor mesmo é pensar em conhecer o nosso planeta, com as suas belezas naturais, seus rios, lagoas e mares, suas montanhas e vales e, principalmente, as lindas mulheres, estas sim, o centro do Universo.