VIVER É MAIS DO QUE RESPIRAR...
Viver é mais do que respirar... Estas sábias palavras li num texto do brilhante escritor WILSON CORREIA, aqui no RL. Essa frase não saiu mais da minha mente por definir com simplicidade e sintetizar o que penso. Sem dúvida, viver é mais do que respirar... Viver plenamente é uma conquista de perder o fôlego.
Às vezes, petulantemente, questiono o Criador, bem que Ele poderia ter sido mais prático e mais explícito. Não seria melhor nascer sabendo que viver por viver é muito pouco e não tem sentido? Que viver sem buscar a plenitude e a felicidade é apenas sobreviver? Que não há receita infalível que possa ser compartilhada? Ah! Seria... A vida é tão curta, tão preciosa, passa tão depressa e perdemos tanto tempo aprendendo a viver e a valorizar o que realmente tem importância. Isto, quando aprendemos...
Quanto tempo desperdiçado com aprendizado inútil, incorporando conceitos, tradições e paradigmas? Quanto tempo perdido até percebermos que boa parte desse aprendizado só nos aprisiona e torna infeliz? Quanto tempo até percebermos que cada um é um e necessita do seu próprio mapa?
O mais triste é que alguns jamais percebem, e não arriscam um passo fora do contexto, com a justificativa de que vivem em sociedade e a ela devem satisfação. Outros mais destemidos até arriscam sair do convencional, mas padecem as agruras da culpa.
Que sociedade é essa a quem devo satisfações? Um bando de indivíduos que impõe condutas e valores morais que não possuem?
O que é moral ou imoral?
Quanta imoralidade, à luz do conhecimento e desenvolvimento humano, já foi descaracterizada?
Quanta infelicidade há em vidas dedicadas a ter, mais do que a ser?
Quanta insatisfação e tristeza na inútil tentativa de manter as aparências?
Quanta insanidade há em querer parecer “normal”, não fugir ao “certo”, ao padrão e a tradição?
E pra quê? Por quê? O que é normal? O que é certo?
A tradição nada mais é do que a transmissão de dogmas de geração em geração, com um óbvio valor cultural, mas não necessariamente um guia de conduta para ser obedecido cegamente, já que tudo muda a cada segundo.
O normal e certo hoje, pode não resistir ao amanhã. O que serviu para meus antepassados, não necessariamente será adequado a mim.
Creio que o nosso tesouro mais precioso é o intelecto, a inteligência, a capacidade de discernir. E por que não o utilizamos? Por que seguimos pela vida aceitando paradigmas, trilhando o pronto, o pré-estabelecido, escolhendo o seguro, o mapa desatualizado e a receita antiga?
A ironia maior é observar que muitos dos valores éticos fundamentais e necessários que deveríamos ter preservado, perderam-se pelo caminho, mas ainda cultuamos e perpetuamos a mesmice supérflua, dogmas ultrapassados, preconceitos e verdades já descabidas.
Não basta sobreviver, necessitamos de qualidade de vida e saúde, especialmente mental. Ser saudável não é somente a ausência de doenças, é sentir-se bem e capaz de aceitar e conviver com os riscos inerentes a própria vida e as grandes conquistas; é ser coerente consigo e verdadeiro com todos.
Viver não é ir empurrando a vida com a barriga, ir levando uma vidinha mais ou menos, meia bola, acomodada, fingindo o que não somos, chorando o que não temos e vendendo até a alma para sustentar uma imagem bem sucedida, feliz e normal.
Tudo tem o seu preço, viver assim é perseguir a insatisfação, com grande chance de êxito. Nesse contexto, entende-se perfeitamente por que a depressão é o mal que mais se espalha e castiga a humanidade.
Por mais que se venha a ter, por mais que se possa transmitir a idéia de uma aparente felicidade e imbecil normalidade, a conta é alta demais. Interiorizamos e somatizamos as insatisfações e explodimos em doenças. E já temos mais um motivo ao qual podemos atribuir nosso fracasso: somos doentes... E continuamos reclamando da sorte, do azar, do tempo e das moléstias que nem sabemos que provocamos.
A busca pela felicidade é inerente ao ser humano, esse mesmo ser que não prioriza suas verdades e trilha antigos caminhos em vez de abrir os próprios. E assim passam metade da vida responsabilizando algo ou alguém pelos seus fracassos, e a outra metade, de joelhos rogando sei lá a quem por um pouquinho de felicidade que não virá. Felicidade não é abono, milagre ou presente; é conquista.
Viver plenamente é buscar ser feliz estabelecendo seus próprios critérios e responsabilizando-se por suas escolhas.
De fato, viver é mais do que respirar... É ousar, amar, arriscar, inventar, reinventar, permitir, transgredir, não desistir, enfim... Cada um que faça seu roteiro de perder o fôlego.
5000 leituras, perdi o fôlego... rsss
É uma pequena conquista, mas estou feliz.
Obrigada a todos!
Viver é mais do que respirar... Estas sábias palavras li num texto do brilhante escritor WILSON CORREIA, aqui no RL. Essa frase não saiu mais da minha mente por definir com simplicidade e sintetizar o que penso. Sem dúvida, viver é mais do que respirar... Viver plenamente é uma conquista de perder o fôlego.
Às vezes, petulantemente, questiono o Criador, bem que Ele poderia ter sido mais prático e mais explícito. Não seria melhor nascer sabendo que viver por viver é muito pouco e não tem sentido? Que viver sem buscar a plenitude e a felicidade é apenas sobreviver? Que não há receita infalível que possa ser compartilhada? Ah! Seria... A vida é tão curta, tão preciosa, passa tão depressa e perdemos tanto tempo aprendendo a viver e a valorizar o que realmente tem importância. Isto, quando aprendemos...
Quanto tempo desperdiçado com aprendizado inútil, incorporando conceitos, tradições e paradigmas? Quanto tempo perdido até percebermos que boa parte desse aprendizado só nos aprisiona e torna infeliz? Quanto tempo até percebermos que cada um é um e necessita do seu próprio mapa?
O mais triste é que alguns jamais percebem, e não arriscam um passo fora do contexto, com a justificativa de que vivem em sociedade e a ela devem satisfação. Outros mais destemidos até arriscam sair do convencional, mas padecem as agruras da culpa.
Que sociedade é essa a quem devo satisfações? Um bando de indivíduos que impõe condutas e valores morais que não possuem?
O que é moral ou imoral?
Quanta imoralidade, à luz do conhecimento e desenvolvimento humano, já foi descaracterizada?
Quanta infelicidade há em vidas dedicadas a ter, mais do que a ser?
Quanta insatisfação e tristeza na inútil tentativa de manter as aparências?
Quanta insanidade há em querer parecer “normal”, não fugir ao “certo”, ao padrão e a tradição?
E pra quê? Por quê? O que é normal? O que é certo?
A tradição nada mais é do que a transmissão de dogmas de geração em geração, com um óbvio valor cultural, mas não necessariamente um guia de conduta para ser obedecido cegamente, já que tudo muda a cada segundo.
O normal e certo hoje, pode não resistir ao amanhã. O que serviu para meus antepassados, não necessariamente será adequado a mim.
Creio que o nosso tesouro mais precioso é o intelecto, a inteligência, a capacidade de discernir. E por que não o utilizamos? Por que seguimos pela vida aceitando paradigmas, trilhando o pronto, o pré-estabelecido, escolhendo o seguro, o mapa desatualizado e a receita antiga?
A ironia maior é observar que muitos dos valores éticos fundamentais e necessários que deveríamos ter preservado, perderam-se pelo caminho, mas ainda cultuamos e perpetuamos a mesmice supérflua, dogmas ultrapassados, preconceitos e verdades já descabidas.
Não basta sobreviver, necessitamos de qualidade de vida e saúde, especialmente mental. Ser saudável não é somente a ausência de doenças, é sentir-se bem e capaz de aceitar e conviver com os riscos inerentes a própria vida e as grandes conquistas; é ser coerente consigo e verdadeiro com todos.
Viver não é ir empurrando a vida com a barriga, ir levando uma vidinha mais ou menos, meia bola, acomodada, fingindo o que não somos, chorando o que não temos e vendendo até a alma para sustentar uma imagem bem sucedida, feliz e normal.
Tudo tem o seu preço, viver assim é perseguir a insatisfação, com grande chance de êxito. Nesse contexto, entende-se perfeitamente por que a depressão é o mal que mais se espalha e castiga a humanidade.
Por mais que se venha a ter, por mais que se possa transmitir a idéia de uma aparente felicidade e imbecil normalidade, a conta é alta demais. Interiorizamos e somatizamos as insatisfações e explodimos em doenças. E já temos mais um motivo ao qual podemos atribuir nosso fracasso: somos doentes... E continuamos reclamando da sorte, do azar, do tempo e das moléstias que nem sabemos que provocamos.
A busca pela felicidade é inerente ao ser humano, esse mesmo ser que não prioriza suas verdades e trilha antigos caminhos em vez de abrir os próprios. E assim passam metade da vida responsabilizando algo ou alguém pelos seus fracassos, e a outra metade, de joelhos rogando sei lá a quem por um pouquinho de felicidade que não virá. Felicidade não é abono, milagre ou presente; é conquista.
Viver plenamente é buscar ser feliz estabelecendo seus próprios critérios e responsabilizando-se por suas escolhas.
De fato, viver é mais do que respirar... É ousar, amar, arriscar, inventar, reinventar, permitir, transgredir, não desistir, enfim... Cada um que faça seu roteiro de perder o fôlego.
5000 leituras, perdi o fôlego... rsss
É uma pequena conquista, mas estou feliz.
Obrigada a todos!