Naquela Montanha
Idéias arrebatadoras foram lançadas ao público presente naquela montanha próxima a Jerusalém, dois mil anos passados.
Além das idéias reveladas, os modos daquele povo naquela época, nesta, deveriam, vivendo, praticando, serem transformados, era só acreditar nelas, as idéias, revolucionariam.
Revolucionar, perdoar, dar a outra face, não se preocupar tanto com as coisas, era só acreditar, há dois mil anos e agora, presente a idéia, presente o público, presente a necessidade da revolução interna, presente o exemplo do passado crucificado, presente a perspectiva de um futuro diferente.
Revolucionar, idéias que mexeram com aquelas pessoas, e estas, aquelas, pessoas simples, trabalhadores, pescadores, marceneiros, que enfrentaram a perseguição, a força do poder constituído, mesmo assim, apesar da traição, da negação, os frutos desta plantação conquistaram o ocidente.
Conquistaram o ocidente, e, apesar dos acidentes, me conquistou.
Eu estava presente naquela montanha, sabendo que no futuro, apesar de tudo e de todos, somente eu poderia me transformar, me revolucionar, com aquelas idéias.
Naquela montanha, aquele homem, simples, se transformou no maior orador da história, sem possuir títulos nem ser de classes privilegiadas, assumiu sua condição de filho de Deus e deu o exemplo: fazer a vontade do pai.
E o que é preciso é só isto: ouvir, praticar, se doar, se entender e estender este conhecimento para outras pessoas; começa assim, depois se expande, como a luz, é só acreditar.