Patético
Cissa de Oliveira
Nunca diga certas coisas. Não exatamente do jeito que elas te correm nas veias. De amor, só se tiver muita coragem. De saudades diga só pra você mesmo. Pouca gente quer saber da dor alheia. Isso, continue assim, e não acredite em livros, neurolinguística, poemas, metalinguagem, felicidade demais. Ande, vá ali e beba um copo d’água, que essa sim, é boa pra tudo e um pouco mais; e fique pela superfície.