MEUS RISCOS E RABISCOS
O tempo se perde no esquecimento, longe das fronteiras da vida enternecedora onde surgiu minha vontade de soletrar, de conversar lentamente com o sol, ser voz no deserto, asa alada no vento, palavra na linha do horizonte e gravar entre meus riscos e rabiscos o que me vem da alma e da mente
Apenas palavras sinceras, aquelas que não ditam regras nem rimas, personalizadas ou não vinda da emoção sempre no sonhar da noite onde flui minha inspiração. Nas pautas das entrelinhas vão surgindo meu versar, sem censura nem controle navego no imponderável, ouço o mundo ao redor do meu céu abro as portas da emoção deixo falar alto o coração.
Reconstruo no tempo no agora ou no momento, nos sinais dos dias que se seguem.
Numa mansa quietude entre meus riscos e rabiscos sempre mergulho nas minhas madrugadas solitárias, sedenta de minha alma me reconstruo desconstruo refaço renasço nasço assim tenho certeza da minha existência.
Vou rabiscando escrevendo com nexo ou sem nexo inserindo as falas do cotidiano. Estilhaçando a memória do tempo, esbarrando nas arestas da vida, entre sorriso emudecido lágrima e alegria, do meu amor para o meu amor, meu poetar vai surgindo rabiscado nas linhas do destino para ficar gravado na folha da eternidade e na memória onde tudo se faz história.
ROSA RIGHETTO
24/10/09
O tempo se perde no esquecimento, longe das fronteiras da vida enternecedora onde surgiu minha vontade de soletrar, de conversar lentamente com o sol, ser voz no deserto, asa alada no vento, palavra na linha do horizonte e gravar entre meus riscos e rabiscos o que me vem da alma e da mente
Apenas palavras sinceras, aquelas que não ditam regras nem rimas, personalizadas ou não vinda da emoção sempre no sonhar da noite onde flui minha inspiração. Nas pautas das entrelinhas vão surgindo meu versar, sem censura nem controle navego no imponderável, ouço o mundo ao redor do meu céu abro as portas da emoção deixo falar alto o coração.
Reconstruo no tempo no agora ou no momento, nos sinais dos dias que se seguem.
Numa mansa quietude entre meus riscos e rabiscos sempre mergulho nas minhas madrugadas solitárias, sedenta de minha alma me reconstruo desconstruo refaço renasço nasço assim tenho certeza da minha existência.
Vou rabiscando escrevendo com nexo ou sem nexo inserindo as falas do cotidiano. Estilhaçando a memória do tempo, esbarrando nas arestas da vida, entre sorriso emudecido lágrima e alegria, do meu amor para o meu amor, meu poetar vai surgindo rabiscado nas linhas do destino para ficar gravado na folha da eternidade e na memória onde tudo se faz história.
ROSA RIGHETTO
24/10/09