ANSIA de ler e Escrever

ANSIA de ESCREVER e LER

Toda criatura tem, em certos momentos, vontade de escrever o que pensa, de se afirmar, conquanto alguns só tenham vontade e outros, os escritores, tem ânsia, desejo, objetivo. Esse caráter interior é do ego humano. Pode até se qualificar como vaidade, orgulho ou outro sentimento negativo, contudo, creio que o Criador gerou o ente humano com a característica da ambição, sentimento que se designa como negativo, porem absolutamente necessário ser inerente ao seu espírito. Os que não apresentam pelo menos um pouco desse sentimento, são criaturas que chamamos “natureza morta”. São o que se poderá chamar de “lado parasita da vida”, nada fazem, nada produzem, portanto não pensam.

Eu digo e afirmo que uma mente ociosa tudo pensa, seja para o bem ou mal, dependendo da tendência. Eis porque agora estou escrevendo o que penso, independente de alguém julgar mal pensado, porém jamais poderá julgar como um mal, pois minha mente não abriga maus sentimentos. Sou um tipo otimista por natureza, embora seja destituído de ambição de bens materiais o sou pelos bens espirituais por gozar de um caráter interior que me diz que esse é caminho da felicidade, não nesta vida, mas no além. Nos meus oito anos, despenquei de uma jabuticabeira, que disseram meus pais ter sido de uma altura de seis metros, sofri uma pancada no crânio e fui considerado “de coma”, ficando desacordado por quase três dias. Ao despertar para a vida terrena me pareceu estar noutro local, pois estivera numa situação extremamente maravilhosa, fantástica, indescritível, de paz, felicidade, me sentia leve como se fora uma nuvem vagando pelo espaço. Na minha visão ou imaginação de criança, sequer pensei em comentar com meus parentes diante da euforia que todos demonstravam pelo meu restabelecimento. Só muitos anos depois e de estudar sobre assuntos espirituais cheguei à conclusão que havia “morrido” por algumas horas. E essa experiência veio a alimentar meu espírito para buscar sempre o lado espiritual da vida corporal, mantendo a esperança daquela situação de “êxtase” que experimentei.

Como espiritualista compreendo que nesta vida tenho minhas limitações, seja por erros de vidas pretéritas seja por obrigações evolutivas, conseqüência delas advindas, muito embora em muitos momentos me ache injustiçado, maneira claro, de aumentar minha dívida porque jamais alguém como um ser, crente como gerado por um Ente Superior, Onipotente e Onisciente, Senhor da Justiça e da Bondade, deva fazê-lo.

Eis porque Ele alertou para pecados de “pensamentos, palavras e obras”, contanto presumo que Ele será complacente como os “pensamentos”, porque que eles são frutos do (Sopro Divino, consciência) Organismo Distribuidor da energia divina e vital armazenada no Coração.

Nesta clara manhã de 24 de outubro de 2009, estou sentindo ânsia de escrever, escrever, escrever, para ser ouvido, analisado, ressalvando que não gostaria de falar para ouvintes porque eles sempre nos rebatem, argumentam, contrariam os nossos pensamentos sem se aprofundar neles, desejando impor-nos suas próprias idéias. Um pensador já expressou esta verdade: “O justo juiz é o que houve diretamente as explicações do réu e procura penetrar nas suas intenções interiores pelas janelas dos olhos”. Então, como hoje sou um idoso e já até tenha ultrapassado o limite de idade (presunção da idade biológica) na contagem regressiva, alcancei porem, o ponto da invisibilidade. Sou invisível para os Amigos, até para alguns da própria família, por haver ultrapassado no tempo. Posso provar: Cometi um erro na declaração do Imposto de Renda. Ela me intimou a prestar esclarecimento. Apresentei-me, claro, receoso porque é um local que se assemelha uma delegacia de policia, sempre tememos “algum “crime” impensado. A senhora que me atendeu foi extremamente gentil. Disse-me: Há um erro na declaração, contudo, dê-me essa explicação e eu mesmo baterei uma Declaração Retificadora. Não podemos arquivar Declaração com erro. A lei nos obriga a exigir sua retificação. E muito bondosamente me explicou que pela minha avançada idade nada deveria recear. Senti-me grato, porém raciocinando, conclui que me assemelho ao coringa de baralho, existo mas não faço parte do jogo.

Li agora uma recomendação para se comprar o livro “Como Escrever um Livro”, autor Ariel Rivadeneira. Vou comprá-lo. Preciso aprender a escrever para se sentido e analisado. Por enquanto, me perdoem pelas divagações. É minha ânsia de expor meus saudáveis pensamentos ao mundo, sem me preocupar com as criticas. Repito o que disse um sábio grego: “tudo que sei é que nada sei”. Esta é minha angustia de ler e escrever para poder visualizar como os escribas bíblicos chagaram a conclusão que Deus é Único, Espírito Varão e chegou a discernir que o ser gerado por Ele, “à sua imagem e semelhança” precisava de uma fêmea para se completar e gerar outros seres. Porventura não existia uma Deusa? Os antigos falavam muito sobre Deusas e como onde há fumaça há fogo, creio que eles tinham uma concepção interior (dada por Deus) para existência de uma mãe. Outra indagação: Como Deus, Onipotente Onisciente que os escribas dizem “não cai um cabelo sem que Ele permita e que Ele não erra” e não saber que o ser que ele gerou seria um tremendo “mau caráter” ? Ora, ora, eu penso e escrevo: Creio em Deus com um Ente Superior, Onipotente, Onisciente e Onipresente que gerou toda a natureza pois mesmo que se alegue que a natureza é que gera então a natureza é Ele, contudo Ele também evoluiu, se aperfeiçoa, estar sujeito a “erros” e a prova logo começa ao gerar o homem e depois descobrir que lhe faltava um mulher.

Da mesma maneira, o homem, gerado por Deus, também vai aperfeiçoando física, mental e também materialmente vai evoluindo e se melhorando. Podem discordar de mim, mas escreva porque discutir eu não discuto porque uma discussão jamais será consenso. KKKKKKK