A "Judas-Democracia" do Estado Brasileiro
A “Judas-Democracia” do Estado Brasileiro
Valeu muito, Sr. Presidente Lula. A sua declaração, em entrevista a Folha de S. Paulo, dizendo: “Jesus Cristo viesse para cá, teria que chamar Judas para fazer coalizão”. Expressa a mais pura verdade, do que é uma “Judas-Democracia”, já existente em nosso País, a vários anos.
Pois, esse é o jogo da política brasileira multipartidária: “uma aliança pra cá e trinta moedas de prata pra lá”; “uma indicação pra lá e trinta moedas de prata pra cá”; “uma denúncia pra lá e trinta moedas de prata pra cá”; “um nepotismo aqui e trinta moedas de prata ali”; “um ato secreto aqui e trinta moedas de prata mensal ali”; “uma gravação comprometedora lá e trinta moedas de prata pra cá”... E tudo isto, regado de muitos beijos nas faces.
Agora é bom lembrar, que o final da vida de Judas, foi pendurado em uma árvore, junto a uma forca, em ato de desespero e remorso, dando cabo de sua própria vida.
Hummmm!!!! Será que é por isso, que quase não existem árvores plantadas em volta do Palácio do Planalto, do Senado Federal e do Congresso Nacional???
E quanto ao que o Dimas da CNBB disse, não esquenta não, até porque, Judas Iscariotes nunca foi Fariseu e muito menos Saduceu. Que furo em Vossa Santidade (Dimas)!!!
Logo, preoucupe-se em beijar a Dilma e esquece o Dimas.
Nele (Jesus Cristo), que continua chamando a mim, ao Sr. Presidente, e a todo tipo de gente, não para coalizões partidárias, religiosas, econômicas, sociais, desportivas, educacionais... Mas, sim para uma aliança pessoal, única, indissolúvel, intransferível, experimental no corpo, na alma e no espírito e que nos livra das forcas “coalizivas” da vida.
Um Abraço
Luiz Otávio
23 de Outubro de 2009
Duque de Caxias