A Arte de Viver!
E é nesse clima londrino que discorro sobre o viver.
Sobre a arte de viver.
Talvez já tenha falado sobre esse tema por aqui, mas ele nunca se esgota - por motivos óbvios!
Começo comentando um trecho que li em A Hora da Estrela. Vou, com minhas palavras, reproduzir o que o narrador afirma sobre Macabéa:
Quanto à moça, posso dizer que ela apenas inspira, expira...inspira, expira.
Macabéa apenas existe, não vive, a tal chamada morte em vida.
E não há como não refletir.
Acho que todos passamos por essa vida esperando deixar nossas marcas e guardar, nem que seja um sopro, essa nossa existência.
Tento, com todas as minhas forças, deixar esse sopro da minha exitência e sempre questiono o quanto disso tudo realmente vai ficar.
Tudo esta tão de ponta cabeça, que os valores me confudem.
Fico preocupada de, um dia, não saber mais distinguir o que importa do que não vale nada.
Penso que o que importa mesmo são os sentimentos.
E, geralmente, são pessoas que proporcionam sentimentos umas às outras.
Logo, as pessoas são as mais importantes.
(silogismo barato, porém verdadeiro)
Voltamos ao clichê: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
Então, como já disse Edith Piaf na "entrevista" mostrada em seu filme:
Aimez!
E essa talvez seja a resposta para tudo.
Nem sempre é fácil to find a rock which you can stand, mas, uma hora ou outra, surgirão green eyes para te guiar na escuridão, como uma luz.
Podem, a princípio, parecer uma lanterna fraca, mas, se você permitir, tornar-se-ão um holofote que Morumbi nenhum coloca defeito.
Corro o risco de ter dado um tom de auto-ajuda no texto, mas falo em voz alta para minha alma ouvir.
Tem dias que a vida, apesar de tão cheia, parece-me tão vazia.
#culpareiLondres
[08/09/09]