QUANDO NOSSO ENCONTRO SORRIU
 
 



Na primeira vez que o vi, caminhamos em direção um ao outro como se fosse mais um entre tantos encontros. E a sensação do reconhecimento era mais forte a cada passo. Tudo tão familiar. O abraço da naturalidade que, de repente, fez a vida parecer  simples.


Continuamos a caminhar pela cidade, antes de escolher um restaurante qualquer. A comida estava fria, mas ao seu lado, as palavras se encaixavam. O sentido não perdeu o ponto e uma intimidade prévia acariciava minha alma.


E então, os pequenos gestos de ternura fluíam em meio às nossas gargalhadas. Quanta coisa a dizer. Por outro lado, cada um de nós é tão livre que o silêncio não pesa. Nem a palavra cansa.


O tempo passou maroto como um presente desembrulhado pela alegria.


E o que descobri nesta tarde? Sua amizade dispensa minhas explicações. Ele gosta do que sou. E ponto. Fiquei mais leve desde o momento em que seu olhar cruzou meu roteiro entrecortado de inquietações.


Tão leve como sua mão roçando meu braço enquanto o sorriso ainda era difícil...




(*) IMAGEM: Google


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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 21/10/2009
Reeditado em 20/07/2011
Código do texto: T1878976
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