PRESENTE DE DESPEDIDA
Assisti um filme, onde o artista principal aparentando ter setenta e poucos anos, recebe a notícia que tinha poucos dias de vida.
Deste momento em diante, começou a fazer tudo que gostava e dava prazer.
Tinha um velho e querido amigo que passava horas conversando, só pelo olhar um já sabia o que o outro estava sentindo ou queria.
Numa noite fez uma visita surpresa à ex-mulher, jantaram juntos, lembraram do passado e pediu desculpas pelo abandono e transtorno que causou quando separaram. Por fim, confidênciou seu estado de saúde.
Nessa ocasião chegou uma sobrinha de seu velho amigo, desde o momento em que a viu, sentiu um agradável prazer. Era uma moça nova, na faixa dos seus vinte anos, bonita e de uma sensualidade muito natural.
A partir daí, fizeram uma grande amizade e estavam sempre juntos.
Seu estado de saúde foi agravando, chegando o momento de interná-lo, quando pergunta se ela poderia cuidar dele, e ela aceita.
Passam os dias, vendo a fragilidade do seu estado de saúde, o amigo decide interná-lo.
Antes de chegar a ambulância, ele propõem darem um passeio, ela reluta mas, acaba cedendo.
Com muita dificuldade chegam num lugar muito agradável, de vista para o mar.
Os dois caminharam, ela sempre amparando-o, deram risadas, até o momento que pedi para sentir a água do mar, mesmo estando muito frio ela o ajuda a tirar o calçado.
A felicidade dele era tão grande que dava grandes gargalhadas sentindo a água do mar bater nos pés.
A certa altura, sentam para descansar um pouco, e ali ao lado da última mulher que dava-lhe muito prazer morreu.
Depois comecei a refletir; a inteligência e o privilégio (pôr estar lúcido, podendo andar) dele de relutar até o último momento para não ficar numa cama de hospital agonizando e sim curtir a vida até o fim de seus dias .
Uma morte desse tipo, penso ser um maravilhoso presente. Morrer ao lado de quem gostamos, olhando para o mar e em contato com a natureza.
Assisti um filme, onde o artista principal aparentando ter setenta e poucos anos, recebe a notícia que tinha poucos dias de vida.
Deste momento em diante, começou a fazer tudo que gostava e dava prazer.
Tinha um velho e querido amigo que passava horas conversando, só pelo olhar um já sabia o que o outro estava sentindo ou queria.
Numa noite fez uma visita surpresa à ex-mulher, jantaram juntos, lembraram do passado e pediu desculpas pelo abandono e transtorno que causou quando separaram. Por fim, confidênciou seu estado de saúde.
Nessa ocasião chegou uma sobrinha de seu velho amigo, desde o momento em que a viu, sentiu um agradável prazer. Era uma moça nova, na faixa dos seus vinte anos, bonita e de uma sensualidade muito natural.
A partir daí, fizeram uma grande amizade e estavam sempre juntos.
Seu estado de saúde foi agravando, chegando o momento de interná-lo, quando pergunta se ela poderia cuidar dele, e ela aceita.
Passam os dias, vendo a fragilidade do seu estado de saúde, o amigo decide interná-lo.
Antes de chegar a ambulância, ele propõem darem um passeio, ela reluta mas, acaba cedendo.
Com muita dificuldade chegam num lugar muito agradável, de vista para o mar.
Os dois caminharam, ela sempre amparando-o, deram risadas, até o momento que pedi para sentir a água do mar, mesmo estando muito frio ela o ajuda a tirar o calçado.
A felicidade dele era tão grande que dava grandes gargalhadas sentindo a água do mar bater nos pés.
A certa altura, sentam para descansar um pouco, e ali ao lado da última mulher que dava-lhe muito prazer morreu.
Depois comecei a refletir; a inteligência e o privilégio (pôr estar lúcido, podendo andar) dele de relutar até o último momento para não ficar numa cama de hospital agonizando e sim curtir a vida até o fim de seus dias .
Uma morte desse tipo, penso ser um maravilhoso presente. Morrer ao lado de quem gostamos, olhando para o mar e em contato com a natureza.