UM BRINDE AOS MEUS INIMIGOS!!!

Sempre achei super chato ostentar inimigos. Considero importante é colecionar fatos felizes e muitas amizades, e achava que fazer inimigos é algo medíocre e triste... Até compreender que se pode ser odiado ou amado, independente de vontade própria.

Mas em que situação se cria inimigos? Existe uma máxima popular que diz que a pessoa quando não pode ser grande, tenta diminuir as outras. Penso que quando temos personalidade suficiente para dizer NÃO ou para vivermos a vida da maneira como achamos melhor, despertamos a inveja e a fúria de quem não pode ser como nós e, por esta razão, acha mais cômodo se resignar em sua mesquinharia e dedicar a vida a falar mal dos outros, tramar contra as pessoas que incomodam – pelo simples fato de existirem – a se dedicar a ser alguém legal e fazer as coisas que poderiam torná-las de fato felizes.

A mediocridade de algumas pessoas é tão estarrecedora que muitas pessoas abrem mão de viver suas próprias vidas – que elas mesmas consideram insignificantes – e se dão ao trabalho de viver a vida dos outros, esbravejando quando o objeto de cobiça realiza feitos e comemorando com um gosto amargo de fel quando algo de ruim acontece para elas. É uma existência incoerente, pois quando se derem conta de que desperdiçaram um tempo precioso em se dedicar a falar dos outros, deixaram de escrever suas próprias histórias.

Hoje já não me incomodo mais com o número de amigos ou inimigos que acumulei ao longo da vida. Bendigo os meus amigos e até meus inimigos, pois o meu amigo é de fé, enquanto que aquele que me combate, fortalece meus nervos e aguça minhas habilidades...o meu oponente é meu maior colaborador. E aos aplausos do mundo, eu prefiro os de minha consciência!

Patrícia Rech
Enviado por Patrícia Rech em 19/10/2009
Código do texto: T1874332
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