(do Rio de Janeiro – RJ) Como se fosse a maior operação policial do mundo, a polícia brasileira desarticulou uma quadrilha de estelionatários que “dava uma mãozinha” a quem pretendesse ir aos EUA para permanecer como ilegal.
Uma agência de falsários, disfarçada de agência de turismo, em Belo Horizonte, foi surpreendida após denúncia das autoridades consulares dos Estados Unidos. A polícia mineira prendeu em flagrante uma quadrilha que “esquentava” a documentação que era apresentada no ato do pedido de concessão do visto americano.
Em resumo, os estelionatários cobravam R$ 13 mil de cada pobre coitado, para falsificar comprovantes de renda, cartões de crédito, faturas de cartões, declarações da Receita Federal, dentre outras experiências arriscadas para se obter o selo no passaporte; tanto dinheiro em vão! Se me pagassem R$ 1 mil, eu daria dicas importantíssimas de como não ir pra lá e com certeza seus lucros seriam muito maiores.
Eu devo ter escrito pelo menos uma dúzia de vezes, aqui e em jornais pelo Brasil; a maioria dos ilegais vai pra outros países, como se diz no Nordeste, apenas com o c... e a cueca; gastam horrores com coiotes, documentos falsos e outras artimanhas, pensando estar driblando o rígido padrão policial das fronteiras; ledo engano! Sejam nos Estados Unidos, seja na Europa, Canadá, Austrália ou Japão, eles só deixa entrar quem é conveniente ficar. É um erro infantil imaginar que estando em um destes lugares citados poderá driblar por muito tempo as leis locais. Quem ganha dinheiro mesmo é quem os engana!
O sujeito já está no fim de linha da credibilidade financeira, daí ele tem que desembolsar quase 2 mil reais logo de cara, entre tirar o passaporte e requerer o visto, salvo ele morar pertinho de um consulado ou embaixada; depois ele tem que comprar uma passagem de ida e volta (somente ida não vende para quem é turista), e para isso ele gasta no mínimo uns R$ 1.500,00. Depois ele paga a um falsário ou um coiote, imaginando que estes lhes colocarão em segurança em solo estrangeiro. No final de tudo, facilmente o sujeito gasta R$ 15 mil!
Quando ele chega ao aeroporto do lugar escolhido, começa a mentir para as autoridades de imigração; aqui no Brasil o sujeito é desocupado e não concluiu nem o primeiro grau, mas lá, na hora do desembarque, cheio de documentos falsos e cartões de crédito adulterados, ele finge ser um empresário; na primeira pergunta ele já solta um “Cuma?”, “antão”, “pobrema”, “largato”, e ainda dizem que falam “ingrês”; enfim, os medíocres não aprendem nada aqui no Brasil e ainda querem avacalhar a terra dos outros com documentação fraudulenta; isso é demais; é por isso que são barrados e mandados de volta pra casa no mesmo vôo!
Viajar para fora do país precisa ser planejado; a pessoa precisa conhecer no mínimo os costumes de quem o receberá e o gasto, por menor que seja não pode ser menor do que R$ 200,00 por dia; quem não prova que pode pagar isso por no mínimo 10 dias, me desculpe, mas não pode sair de casa.
Não me chamem de esnobe, muito menos de tartufo; o turismo nacional é o caminho mais viável para quem não dispõe de muito dinheiro; quem tem pouca grana e quer sair do Brasil, vai para o Paraguai; América do Norte, Europa e Ásia é para quem tem bala na agulha e venhamos e convenhamos: o que há de brasileiro artista, não está pro gibi!
Aqui ninguém pode pegar numa enxada para plantar feijão, porque isso é desonroso; a gatinha filha do patrão não vai querer casar com quem lave prato ou varra a rua; mas se o caso for nos Estados Unidos, ah! Isso pode! O que tem de brasileiro em Nova Iorque lavando prato por 15 horas e comendo restos do restaurante onde trabalha, nem dá pra contar. Os brazucas fazem misérias na Terra do Tio Sam por um punhado de verdinhas, que lá, não dá nem pra pagar uma quitinete de subúrbio. Quem vive se escondendo da Imigração na América do Norte, trabalha feito um condenado, come mal, só vive doente, não tem direitos previstos, não é convidado nem pra enterro e mora praticamente em canis, mas há o orgulho de duas coisas: viver em outra nação e juntar dinheiro para mandar pra família.
De um ponto de vista racional, com certeza até eu teria orgulho desta gente; são trabalhadores cuja capacidade é de assustar até eles próprios; mas porque não fazer isso aqui? Porque estes homens e mulheres aguerridos e sagazes, que são orgulhos pra suas famílias não desempenha o mesmo papel em terras do Brasil? Eles não fazem isso aqui, porque a Lei detona o empresário; porque o Governo apóia o desonesto e o sonegador; porque a sua própria família teria vergonha de vê-los lavando prato.
Esta história de que os americanos precisam desta mão de obra barata, que escrava, é balela! Eles precisam e fazem questão daqueles que somem progressivamente para a economia de crescimento; os americanos fazem questão daqueles que freqüentam seus hotéis e gastam milhares de dólares em seus restaurantes e lojas; os que vivem na clandestinidade pode até ajudar seus patrões, mas os dólares que eles ganham vão quase tudo pra fora e deixam um rombo enorme na economia, que ultimamente anda ainda mais fragilizada.
Os Governos da Espanha, França, Itália e Inglaterra, praticamente declararam guerra aos brasileiros; isso porque os brazucas que ficam por lá, ou são artistas de rua ou travestis; eu não tenho nada contra a nenhuma das duas classes, mas eles não pagam impostos e não produzem nada mais do que seus sustentos; é o mesmo sentimento que temos pelos argentinos imundos e maltrapilhos que vivem nas praias do Brasil, azarando as mulheres e vendendo bugigangas feitas de arame e massa plástica; quem vive nas regiões costeiras do Brasil sabe muito bem do que estou falando; a polícia senta a pua “en los hermanos porteños”, mas os argentinos que lotam hotéis e paga caro nos restaurantes e lojas, estes serão sempre bem vindos!
Muita gente junta uns trocadinhos ao longo da vida e sustentam o sonho de conhecerem os Estados Unidos ou a Europa; isso é comum e jamais deixará de existir, mas que eles digam a verdade e jamais sustentem documentos falsos durante a entrevista de concessão de entrada; seja num consulado, seja num aeroporto. Todos têm o direito de viajar para onde quiser, mas sua conta bancária deverá provar que ele possui de fato condições de permanecer nos dias que indicar, caso contrário, darão uma baita dor de cabeça às autoridades do país visitado e provavelmente uma conta gorda para a embaixada do Brasil pagar. Por outro lado, ainda seremos vistos como aproveitadores e desorganizados!
É triste para quem já viajou para alguns lugares do globo poder ver seu irmão de pátria perambulando numa rua fria a pedir esmolas; é triste ver as cenas que cansei de ver na fronteira dos EUA com o México, onde milhares de transeuntes tentam entrar com drogas, contrabandos, animais silvestres e outras tranqueiras mais, para serem presos e humilhados, tratados piores do que cães sardentos. O brasileiro está cansado de ver e ouvir histórias assim, mas insistem em “esquentar” papéis, comprar vistos falsos ou ainda, entrar na marra através da escuridão sombria do deserto. Quem souber responder que me diga: quem procede desta forma tem lá boas intenções?
Viver como turista num país distante requer dinheiro livre pra gastar; além disso, não pensem que ninguém é besta! As autoridades de cada país civilizado exigem um monte de circunstâncias favoráveis para que eles não tenham o menor distúrbio com aquele turista menos avisado e isso inclui dentre outras coisas, taxas de seguro, investigação e rigor, muito rigor!
Vivemos pensando que todos são trouxas e que nossa arte, a de enganar é o que prevalece diante das demais nações; vivemos sempre perante da arte cênica, seja na vida real, nas novelas ou na política interna e isso pode deixar o falso turista feliz apenas por alguns momentos; quando tudo é desvendado a casa cai e a tristeza é maior do que 10 anos de cadeia aqui no Brasil; portanto, antes de sair por aí dizendo que vai aos Estados Unidos a passeio, pense bem nos papéis que vai apresentar na embaixada ou consulado; muitas vezes, seu visto até sai, mas poderá haver uma surpresa no desembarque.
Nem sempre quem tem o visto estampado no passaporte pode entrar e permanecer; dependendo do caso, que não é raro, você poderá ter pagado muito caro para fazer apenas uma viagem longa, visitar uma sala do aeroporto nos EUA e voltar dali mesmo cheio de frustrações e mágoas de um povo que só está se protegendo.
Milhares e milhares de pessoas chegam todos os dias nos Estados Unidos através de portos, aeroportos e rodovias; muitas destas pessoas não são honestas e não irão se divertir; o país é alvo de terroristas, criminosos, vagabundos e artistas de terceira categoria; alguns quererão vingança por algo que nem eles próprios sabem, outros quererão uma oportunidade, alguns também visitarão as belezas naturais e os palácios das compras e outros irão trabalhar após convites; você apenas precisa saber em qual classe dentre estes, se encaixa mais adequadamente. Com documentos falsos, informações duvidosas e mentiras, com certeza você estará deixando que eles próprios pensem o que quiserem e eles podem pensar no pior!
Tem uma história que diz que alguns nordestinos trabalhadores, saem de sua terra e vai pra São Paulo ou pro Rio de Janeiro. Quando chegam, logo aprendem a malandragem e se diploma na pilantragem e fazem doutorado no estelionato; depois disso, querem ir aos Estados Unidos voltar a virar gente! Eu discordo disso; afinal de contas, nem todos possuem a índole má! Muita gente que tenta sair e ficar lá nos EUA quer mesmo um trabalho, uma oportunidade e muitas destas pessoas, eu acredito, são induzidas por estas quadrilhas de safados enganadores.
As entrevistas para concessão de vistos dos Estados Unidos são massivas sim, mas eles geralmente são educados e concedem mais vistos do que negam; seja honesto, porte documentos verdadeiros e fale firme sobre seu propósito de visita; se lhe negarem o visto, vá outro destino; gaste seu dinheiro em outra nação ou até mesmo aqui no Brasil, mas orgulhe-se sempre de ter dito a verdade e de ser honesto.
Se você tem um projeto arrojado e inovador, busque parceiros fora do Brasil; exponha suas idéias, mesmo que sejam idéias voltadas aos serviços como lavar pratos, mas espere ser convidado; agindo desta forma, com certeza estaremos formando uma nova geração de brasileiros orgulhosos. Se você se mantiver assim, correto e probo e não conseguir viajar ou conhecer; tenha absoluta certeza de quem perdeu uma rara oportunidade de acolher algo bom foi quem lhe negou a entrada! Orgulhe-se disso e “bola pra frente”!
Se você sabe de alguém que promete vender visto ou facilidades para adquiri-lo, DENUNCIE! Você estará ajudando milhares de pessoas de não serem presas e humilhadas!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
Uma agência de falsários, disfarçada de agência de turismo, em Belo Horizonte, foi surpreendida após denúncia das autoridades consulares dos Estados Unidos. A polícia mineira prendeu em flagrante uma quadrilha que “esquentava” a documentação que era apresentada no ato do pedido de concessão do visto americano.
Em resumo, os estelionatários cobravam R$ 13 mil de cada pobre coitado, para falsificar comprovantes de renda, cartões de crédito, faturas de cartões, declarações da Receita Federal, dentre outras experiências arriscadas para se obter o selo no passaporte; tanto dinheiro em vão! Se me pagassem R$ 1 mil, eu daria dicas importantíssimas de como não ir pra lá e com certeza seus lucros seriam muito maiores.
Eu devo ter escrito pelo menos uma dúzia de vezes, aqui e em jornais pelo Brasil; a maioria dos ilegais vai pra outros países, como se diz no Nordeste, apenas com o c... e a cueca; gastam horrores com coiotes, documentos falsos e outras artimanhas, pensando estar driblando o rígido padrão policial das fronteiras; ledo engano! Sejam nos Estados Unidos, seja na Europa, Canadá, Austrália ou Japão, eles só deixa entrar quem é conveniente ficar. É um erro infantil imaginar que estando em um destes lugares citados poderá driblar por muito tempo as leis locais. Quem ganha dinheiro mesmo é quem os engana!
O sujeito já está no fim de linha da credibilidade financeira, daí ele tem que desembolsar quase 2 mil reais logo de cara, entre tirar o passaporte e requerer o visto, salvo ele morar pertinho de um consulado ou embaixada; depois ele tem que comprar uma passagem de ida e volta (somente ida não vende para quem é turista), e para isso ele gasta no mínimo uns R$ 1.500,00. Depois ele paga a um falsário ou um coiote, imaginando que estes lhes colocarão em segurança em solo estrangeiro. No final de tudo, facilmente o sujeito gasta R$ 15 mil!
Quando ele chega ao aeroporto do lugar escolhido, começa a mentir para as autoridades de imigração; aqui no Brasil o sujeito é desocupado e não concluiu nem o primeiro grau, mas lá, na hora do desembarque, cheio de documentos falsos e cartões de crédito adulterados, ele finge ser um empresário; na primeira pergunta ele já solta um “Cuma?”, “antão”, “pobrema”, “largato”, e ainda dizem que falam “ingrês”; enfim, os medíocres não aprendem nada aqui no Brasil e ainda querem avacalhar a terra dos outros com documentação fraudulenta; isso é demais; é por isso que são barrados e mandados de volta pra casa no mesmo vôo!
Viajar para fora do país precisa ser planejado; a pessoa precisa conhecer no mínimo os costumes de quem o receberá e o gasto, por menor que seja não pode ser menor do que R$ 200,00 por dia; quem não prova que pode pagar isso por no mínimo 10 dias, me desculpe, mas não pode sair de casa.
Não me chamem de esnobe, muito menos de tartufo; o turismo nacional é o caminho mais viável para quem não dispõe de muito dinheiro; quem tem pouca grana e quer sair do Brasil, vai para o Paraguai; América do Norte, Europa e Ásia é para quem tem bala na agulha e venhamos e convenhamos: o que há de brasileiro artista, não está pro gibi!
Aqui ninguém pode pegar numa enxada para plantar feijão, porque isso é desonroso; a gatinha filha do patrão não vai querer casar com quem lave prato ou varra a rua; mas se o caso for nos Estados Unidos, ah! Isso pode! O que tem de brasileiro em Nova Iorque lavando prato por 15 horas e comendo restos do restaurante onde trabalha, nem dá pra contar. Os brazucas fazem misérias na Terra do Tio Sam por um punhado de verdinhas, que lá, não dá nem pra pagar uma quitinete de subúrbio. Quem vive se escondendo da Imigração na América do Norte, trabalha feito um condenado, come mal, só vive doente, não tem direitos previstos, não é convidado nem pra enterro e mora praticamente em canis, mas há o orgulho de duas coisas: viver em outra nação e juntar dinheiro para mandar pra família.
De um ponto de vista racional, com certeza até eu teria orgulho desta gente; são trabalhadores cuja capacidade é de assustar até eles próprios; mas porque não fazer isso aqui? Porque estes homens e mulheres aguerridos e sagazes, que são orgulhos pra suas famílias não desempenha o mesmo papel em terras do Brasil? Eles não fazem isso aqui, porque a Lei detona o empresário; porque o Governo apóia o desonesto e o sonegador; porque a sua própria família teria vergonha de vê-los lavando prato.
Esta história de que os americanos precisam desta mão de obra barata, que escrava, é balela! Eles precisam e fazem questão daqueles que somem progressivamente para a economia de crescimento; os americanos fazem questão daqueles que freqüentam seus hotéis e gastam milhares de dólares em seus restaurantes e lojas; os que vivem na clandestinidade pode até ajudar seus patrões, mas os dólares que eles ganham vão quase tudo pra fora e deixam um rombo enorme na economia, que ultimamente anda ainda mais fragilizada.
Os Governos da Espanha, França, Itália e Inglaterra, praticamente declararam guerra aos brasileiros; isso porque os brazucas que ficam por lá, ou são artistas de rua ou travestis; eu não tenho nada contra a nenhuma das duas classes, mas eles não pagam impostos e não produzem nada mais do que seus sustentos; é o mesmo sentimento que temos pelos argentinos imundos e maltrapilhos que vivem nas praias do Brasil, azarando as mulheres e vendendo bugigangas feitas de arame e massa plástica; quem vive nas regiões costeiras do Brasil sabe muito bem do que estou falando; a polícia senta a pua “en los hermanos porteños”, mas os argentinos que lotam hotéis e paga caro nos restaurantes e lojas, estes serão sempre bem vindos!
Muita gente junta uns trocadinhos ao longo da vida e sustentam o sonho de conhecerem os Estados Unidos ou a Europa; isso é comum e jamais deixará de existir, mas que eles digam a verdade e jamais sustentem documentos falsos durante a entrevista de concessão de entrada; seja num consulado, seja num aeroporto. Todos têm o direito de viajar para onde quiser, mas sua conta bancária deverá provar que ele possui de fato condições de permanecer nos dias que indicar, caso contrário, darão uma baita dor de cabeça às autoridades do país visitado e provavelmente uma conta gorda para a embaixada do Brasil pagar. Por outro lado, ainda seremos vistos como aproveitadores e desorganizados!
É triste para quem já viajou para alguns lugares do globo poder ver seu irmão de pátria perambulando numa rua fria a pedir esmolas; é triste ver as cenas que cansei de ver na fronteira dos EUA com o México, onde milhares de transeuntes tentam entrar com drogas, contrabandos, animais silvestres e outras tranqueiras mais, para serem presos e humilhados, tratados piores do que cães sardentos. O brasileiro está cansado de ver e ouvir histórias assim, mas insistem em “esquentar” papéis, comprar vistos falsos ou ainda, entrar na marra através da escuridão sombria do deserto. Quem souber responder que me diga: quem procede desta forma tem lá boas intenções?
Viver como turista num país distante requer dinheiro livre pra gastar; além disso, não pensem que ninguém é besta! As autoridades de cada país civilizado exigem um monte de circunstâncias favoráveis para que eles não tenham o menor distúrbio com aquele turista menos avisado e isso inclui dentre outras coisas, taxas de seguro, investigação e rigor, muito rigor!
Vivemos pensando que todos são trouxas e que nossa arte, a de enganar é o que prevalece diante das demais nações; vivemos sempre perante da arte cênica, seja na vida real, nas novelas ou na política interna e isso pode deixar o falso turista feliz apenas por alguns momentos; quando tudo é desvendado a casa cai e a tristeza é maior do que 10 anos de cadeia aqui no Brasil; portanto, antes de sair por aí dizendo que vai aos Estados Unidos a passeio, pense bem nos papéis que vai apresentar na embaixada ou consulado; muitas vezes, seu visto até sai, mas poderá haver uma surpresa no desembarque.
Nem sempre quem tem o visto estampado no passaporte pode entrar e permanecer; dependendo do caso, que não é raro, você poderá ter pagado muito caro para fazer apenas uma viagem longa, visitar uma sala do aeroporto nos EUA e voltar dali mesmo cheio de frustrações e mágoas de um povo que só está se protegendo.
Milhares e milhares de pessoas chegam todos os dias nos Estados Unidos através de portos, aeroportos e rodovias; muitas destas pessoas não são honestas e não irão se divertir; o país é alvo de terroristas, criminosos, vagabundos e artistas de terceira categoria; alguns quererão vingança por algo que nem eles próprios sabem, outros quererão uma oportunidade, alguns também visitarão as belezas naturais e os palácios das compras e outros irão trabalhar após convites; você apenas precisa saber em qual classe dentre estes, se encaixa mais adequadamente. Com documentos falsos, informações duvidosas e mentiras, com certeza você estará deixando que eles próprios pensem o que quiserem e eles podem pensar no pior!
Tem uma história que diz que alguns nordestinos trabalhadores, saem de sua terra e vai pra São Paulo ou pro Rio de Janeiro. Quando chegam, logo aprendem a malandragem e se diploma na pilantragem e fazem doutorado no estelionato; depois disso, querem ir aos Estados Unidos voltar a virar gente! Eu discordo disso; afinal de contas, nem todos possuem a índole má! Muita gente que tenta sair e ficar lá nos EUA quer mesmo um trabalho, uma oportunidade e muitas destas pessoas, eu acredito, são induzidas por estas quadrilhas de safados enganadores.
As entrevistas para concessão de vistos dos Estados Unidos são massivas sim, mas eles geralmente são educados e concedem mais vistos do que negam; seja honesto, porte documentos verdadeiros e fale firme sobre seu propósito de visita; se lhe negarem o visto, vá outro destino; gaste seu dinheiro em outra nação ou até mesmo aqui no Brasil, mas orgulhe-se sempre de ter dito a verdade e de ser honesto.
Se você tem um projeto arrojado e inovador, busque parceiros fora do Brasil; exponha suas idéias, mesmo que sejam idéias voltadas aos serviços como lavar pratos, mas espere ser convidado; agindo desta forma, com certeza estaremos formando uma nova geração de brasileiros orgulhosos. Se você se mantiver assim, correto e probo e não conseguir viajar ou conhecer; tenha absoluta certeza de quem perdeu uma rara oportunidade de acolher algo bom foi quem lhe negou a entrada! Orgulhe-se disso e “bola pra frente”!
Se você sabe de alguém que promete vender visto ou facilidades para adquiri-lo, DENUNCIE! Você estará ajudando milhares de pessoas de não serem presas e humilhadas!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br