PUXA, PUXA, PUXA!!

PUXA, PUXA, PUXA!!

Eu e minha amiga estávamos brincando na minha garagem quando de repente ouvi o barulhinho da caixa de correio. Eu tinha o que? Uns seis anos... Queria ver o que vinha lá dentro corri lá para fora, quando coloquei a mão dentro da caixa de correio não tinha nada.

Que raiva, quando fui tirar minha mãe estava presa! Quando avisei para minha amiga ela me respondeu com a maior tranqüilidade do mundo:

- Dani, você quer que eu chame a sua vovó?

Eu fiquei tão irritada... Respondi:

- Não sabe... Até que eu to gostando de ficar aqui pendurada, é confortável... Ah, é lógico que eu quero que você chame a minha vovó!

Ela da calma que tava transformou-se tocou de uma vez a campainha umas 100 vezes... é sério, sem exagerar...

Minha vovó desceu falei para ela que eu tava com a mãe presa e ela ainda teve a coragem de olhar para mim e falar:

- Ah, só isso? Pensei que tinha sido atropelada, seqüestrada vim correndo com o jeito que tocaram a campainha e quando chego aqui é só sua mão presa.

Minha vovó foi me puxar, mas estava presa mesmo, tem um bar do lado da minha casa e minha vô chamou tudo os bebum para me puxar... Imagine, minha vovó, minha amiga e os bebum tudo me puxando lá no meio da rua. Quando soltou todo mundo caiu.

Foi uma experiência para lembrar até hoje, isso aconteceu quatro anos atrás.

Não sei como isso acontece. Não lembro nem o que eu comi no café da manhã, mas lembro coisa de quatro anos atrás.