Exame frustrado de baliza...
O exame de baliza como critério reprovativo para carteira de habilitação é demonstração de péssimo caráter com suas manobras para embolsar, sobre o erro, um bocado de dinheiro. Exame de baliza lembra o debilóide jogo de varetas para adultos, buliu pagou. O desembolso é severo, e com larga vantagem para os donos do negócio. Todo cidadão deveria possuir o inalienável direito a carteira de habilitação, que hoje custa em torno de quase mil reais, proibitivos aqueles que buscam nos veículos uma profissão.
A incapacidade para habilitação não está na prova imbecil de estacionamento, limitado pela baliza, mas sim na experimentação e conduta de rodagem. Ridicularias de tal monta servem apenas aos interesses e nos acostumamos com isso. Claro que é útil manobrar o veículo em espaços limitados, porém é inaceitável que tal fator obrigue o motorista a vergonha dessa reprovação dispendiosa. Todos expostos ao constrangimento, representados em números, devido à obrigatoriedade draconiana da repetição em tão pouco tempo de instrução. Por zeus! O que existe é a confusão entre ritual de passagem e o aprendizado honesto da técnica limpa de direção no trânsito perigoso e caótico. Mal o ritual de passagem acaba e a monstruosidade motorizada reaparece como resposta a fragilidade do processo. Os dados são jogados para o indivíduo dentro do sistema que sorri sentado sobre as moedas de sangue do asfalto. Toda miséria do emprego do carro pode ser analisada como subsidio da sociedade faminta de pressa, gozo rápido de poder pessoal sobre o lucro. É a especulação do acerto e erro, todos passaram pela baliza.
O estado cumpre sua parte quando se trata de prover a cidade com sinalização, além de vias transitáveis! Opa! Se os responsáveis pelo trânsito lucram no jogo de acerto e erro? Os números das chacinas nas estradas comprovam o modelo indo de mal a pior enquanto negócio altamente lucrativo.