ERA UMA VEZ...
 
 
 
Era uma vez uma rainha... Não, uma rainha não. Um princesa? Também não. Então, era uma vez uma jovem senhora muito meiga, sensível e também muito amada, que vivia no alto de uma torre, não que fosse prisioneira de alguma fada má, era apenas a ala do seu castelo que mais gostava de ficar, de lá podia observar a natureza em toda sua plenitude e não se cansava de agradecer ao seu Deus, a quem atribuía todas as maravilhas que os seus olhos contemplavam:  a beleza do céu azul, das estrelas, da lua, de quem era enamorada, da chuva, que fazia brotar o verde das árvores do parque, que circundava o seu castelo e enchia o lago onde  os cisnes nadavam tranqüilos. Também se sentia envolvida com os pássaros que pousavam na sua janela e com os seus trinados feito uma sinfonia, enchiam de alegria cada amanhecer.
 
Mas a jovem enamorou-se mesmo foi de um beija-flor encantado, que a seduziu pela sua delicadeza de viver a beijar as flores, o que fazia com que o seu coração se tornasse volúvel e se apaixonasse por todas as flores que beijava. Ficou triste a jovem senhora por não desfrutar do amor do beija-flor só para ela... E por conta de sua tristeza, descobriu as letras e com elas começou a formar palavras, que formavam frases, que faziam versos, que faziam prosas e através deles extravasar os seus sentimentos, os seus anseios , o seu amor e por vezes até as suas tristezas...Apaixonou-se pelas letras... E quis gritar ao mundo o que sentia e fez delas o seu instrumento, a sua trombeta. Muitos vêm  se deixando enlevar pela delicadeza de sua prosa e quisera fosse o mundo inteiro, carente que está de amor, de fraternidade, de compreensão .
 
A jovem senhora tinha um sonho: tocar o coração das pessoas do mundo com suas mensagens de amor. Mas como avançar com o seu sonho e atingir corações e mais corações se não contava com uma fada-madrinha com sua varinha de condão nem com um mecenas ?  Então, como realizar o seu sonho?
 
Foi aí que apareceu uma “formiguinha”, também tomada de amores pela arte da escrita, além de devotar admiração à jovem senhora, que, querendo brincar de “faz-de-conta”, resolveu dar o mínimo de si para que um pouquinho desse sonho se tornasse realidade
 
Aconteceu... Prova é que  ele está ilustrando este texto.
 
Ah, o nome da jovem senhora? Maria Luzia Santos – MALU. Quanto ao livro: edição esgotada.
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 14/10/2009
Reeditado em 15/10/2009
Código do texto: T1865102
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