*Imagem Google
MULHER MARAVILHA?
Já tive um literário dia de homem e isto me fez pensar se realmente gostaria de ser homem e também em quem sou, no quanto eu já mudei e em tudo o que ainda desejo mudar.
Mulher sobrevive aos horrores da TPM, a dupla e não raro tripla jornada de trabalho, a gestação, a menopausa e até ao velado, mas ainda estabelecido machismo. Luta por um lugar ao sol no competitivo mundo profissional, onde tem que ser malabarista e aprender o perfeito equilíbrio entre ser a ridícula mulher-macho e a não menos ridícula mulherzinha frágil. Maravilha não seria o termo adequado, mas também não é fácil ser homem...
Quantas de nós já casaram, separaram, educaram filhos, trabalharam entre fraldas e relatórios, perderam o emprego e até o amor de suas vidas, foram ao fundo do poço e voltaram e ainda passeiam de salto alto, lindonas e felizes? Maravilha? Literalmente não...
Vou além, somos insuperáveis, sempre ressalvando as exceções que confirmam a regra. Quanto já conquistamos e quanto temos colaborado com nossos parceiros? Creio que muito. Ah, não?
Não foi conosco que eles aprenderam a ser pais mais sensíveis e presentes? Com quem aprenderam a ser exímios cozinheiros? Hoje já sabem também o sentido exato de parceria, pois há muito dividimos responsabilidades, estão libertos do pesado fardo de ser o caçador, o único provedor, o macho forte e inabalável, único responsável pela sobrevivência e bem-estar da família. Até estão aprendendo a importância de externar emoções e sentimentos. Maravilha!
Mulher é bicho complicado, dizem os homens... O que mais será que pensam de nós? Será que ainda pensam que somos as mesmas de sempre? Os repertórios de piadas a nosso respeito continuam os mesmos. Serão ainda nossos hormônios sinal de fragilidade, de pouca capacidade e inteligência? Bem, maravilha não cabe aqui...
Não tenho dúvida que somos inteligentes, capazes e guerreiras e de que eu prefiro ser mulher. Não a tão cantada Amélia, a que era mulher de verdade; nem a feminista doida que rasga sutiãns. Quero ser essa que não é nenhuma maravilha, comum, sujeita a acertar e a errar. E quero poder acertar sem que ninguém queira meus neurônios recontar.
MULHER MARAVILHA?
Já tive um literário dia de homem e isto me fez pensar se realmente gostaria de ser homem e também em quem sou, no quanto eu já mudei e em tudo o que ainda desejo mudar.
Mulher sobrevive aos horrores da TPM, a dupla e não raro tripla jornada de trabalho, a gestação, a menopausa e até ao velado, mas ainda estabelecido machismo. Luta por um lugar ao sol no competitivo mundo profissional, onde tem que ser malabarista e aprender o perfeito equilíbrio entre ser a ridícula mulher-macho e a não menos ridícula mulherzinha frágil. Maravilha não seria o termo adequado, mas também não é fácil ser homem...
Quantas de nós já casaram, separaram, educaram filhos, trabalharam entre fraldas e relatórios, perderam o emprego e até o amor de suas vidas, foram ao fundo do poço e voltaram e ainda passeiam de salto alto, lindonas e felizes? Maravilha? Literalmente não...
Vou além, somos insuperáveis, sempre ressalvando as exceções que confirmam a regra. Quanto já conquistamos e quanto temos colaborado com nossos parceiros? Creio que muito. Ah, não?
Não foi conosco que eles aprenderam a ser pais mais sensíveis e presentes? Com quem aprenderam a ser exímios cozinheiros? Hoje já sabem também o sentido exato de parceria, pois há muito dividimos responsabilidades, estão libertos do pesado fardo de ser o caçador, o único provedor, o macho forte e inabalável, único responsável pela sobrevivência e bem-estar da família. Até estão aprendendo a importância de externar emoções e sentimentos. Maravilha!
Mulher é bicho complicado, dizem os homens... O que mais será que pensam de nós? Será que ainda pensam que somos as mesmas de sempre? Os repertórios de piadas a nosso respeito continuam os mesmos. Serão ainda nossos hormônios sinal de fragilidade, de pouca capacidade e inteligência? Bem, maravilha não cabe aqui...
Não tenho dúvida que somos inteligentes, capazes e guerreiras e de que eu prefiro ser mulher. Não a tão cantada Amélia, a que era mulher de verdade; nem a feminista doida que rasga sutiãns. Quero ser essa que não é nenhuma maravilha, comum, sujeita a acertar e a errar. E quero poder acertar sem que ninguém queira meus neurônios recontar.