CAMINHAMOS PARA ONDE?
Católico desde pequeno, ainda nos cueiros já frequentava a
Igreja. Batizei-me, fui crescendo, me crismei.
Como tantos, sinto-me confuso diante da polivalência da I-
greja Católica: - Missa jovem, missa progressista, missa carisma-
tica, missa negra... cada uma embute características específicas
e várias interpretações da Liturgia, conforme a filosofia do ce-
lebrante.
Na Eucaristia, a consagração de pão comum, vinho comum
em cálice de vidro e recentemente, um sacerdote distribuía a Co-
munhão num cestinho (reportagem na TV)
Já presenciei um sacerdote numa cerimônia de casamento,
oferecer ao noivo o Cálice e dizer: - “Bebe só um gole!
Há ainda a qualidade das músicas. Não expressam senti-
mento religioso; são ásperas, não deixando espaço para a reflexão;
em vez de acalmar, excitam, transparecendo de algum modo forte
ideologia – igualmente sentida em muitas homilias.
O vazio, a busca do nada é pungente. será medo? Inseguran-
ça? Ou algo proposital? O que se passa com a Igreja Católica? – A
autoridade dos bispos! A formação dos padres!...
O órgão – instrumento secular da Igreja está praticamente re-
legado ao esquecimento, substituído por outros de cunho populares-
co, tais como: Violão, instrumento de sopro, percussão, bateria, can-
domblé, muitas palmas e ruídos estranhos.
Gostaria de poder entender todas essas invenções: Missa jovem
ou missa para jovem – missa negra ou missa para negros! Por menos
disso houve a Reforma protestante (Lutero) e por um pouco mais, o
Dilúvio!...
Toda essa saliência será colheita dos anos sessenta ou a nata da Igreja despontando para o futuro? Que futuro? Caminhamos para onde?...