O SORRISO INOCENTE DA CRIANÇA
Toda criança é feliz (ou deveria ser). Independente de sua condição social, de se ganhar presentes no Dia das Crianças, no Natal, no aniversário, a felicidade é inerente a ela. Na infância há uma inocência e pureza, que não se permite ainda, conhecer as maldades do mundo e as dificuldades da vida. Por isso ela é feliz!
Contudo, existe o mal rondando, que pode entristecer a criança. Os exploradores, abusadores e matadores de crianças que apagam para sempre o sorriso de seus rostinhos. O mal existe e, cabe aos pais, antes que o pior aconteça, velar pela sua segurança e conservar a pureza de sua infância.
Não há nada mais gratificante do que passar um dia inteiro em companhia delas, fazendo-as felizes, de alguma forma. Basta muito pouco para que aquele lindo sorriso ilumine seus rostinhos. Ontem, para mim, foi um desses dias e agradeço por esta felicidade que duas crianças, de cinco e dois aninhos, me proporcionaram.
Saí com minha vizinha Ariane (tornamo-nos grandes amigas, após dois anos de convivência diária, pois somos vizinhas de porta, no mesmo andar do prédio onde moramos) e levamos seus filhinhos, Arthur e Lívia, ao Shopping Higienópolis para – vejam só – verem o Bob Esponja. Havia uma grande tenda armada, a casa de Bob Esponja, e um espaço imenso onde as crianças, de dez em dez, entravam com seus acompanhantes para brincarem e praticarem algum tipo de atividade, nas várias, que havia por lá.
A mãe entrou com eles e eu aproveitei para sair; sentei-me em um café e, enquanto degustava o meu, fiquei admirando o movimento do shopping. Crianças de todas as idades corriam pelos espaços do Shopping, com a mesma ansiedade para verem o personagem, tirarem fotos com ele e brincarem em sua casa. Crianças são todas iguais, só mudam o endereço e o DNA, mas na essência, são semelhantes.
Logo depois, apareceram por lá os meus netos, emprestados pela natureza – Tomás e Nicole – que me descobriram e foram encontrar-me. Adolescentes também são felizes. Até consegui burlar meu regime, experimentando o sorvete de creme deles. Uma tarde agradabilíssima que se prolongou até às 21 horas, pois ainda fui levá-los – Tomás e Nicole – para sua casa, na Vila Madalena.
Voltamos para casa – depois de passarmos na padaria e comprarmos uma porção de gulodices e o dia terminou assim: com muita felicidade para nós que fizemos aumentar o sorriso nos rostinhos das crianças e dos dois adolescentes. Tem coisa melhor?
Salve todas as crianças de todo o mundo! Que elas possam ser felizes, ao menos por hoje! Tão felizes como eu fui ontem, em companhia delas!
1. Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
2. Direito à especial proteção para seu desenvolvimento físico, mental e social.
3. Direito a um nome e a uma nacionalidade.
4. Direito a alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
5. Direito a educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficientes.
6. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
7. Direito à educação gratuita e ao lazer infantil.
8. Direito de ser socorrido em primeiro lugar no caso de catástrofes.
9. Direito de ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.
10. Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.