Ôh; Dilícia!
Ôh; Dilícia!
Uma palavra errada e ela chamou a sua atenção; então, atencioso e divertido ele passou a aprecia-la melhor.; passou a procurá-la mais, a comunicação entre os dois melhorou e aumentou bastante, um dia, depois de muitos recados eles trocaram pela primeira vez umas palavras on-line, e foi demais. Ele nunca a tinha visto(exceto aquela fotinha), e ela, sumiu. Ele procurou; ela, passou a aparecer e desaparecer como um vaga-lume, enquanto que ele enlouquecia de curiosidade.
Certo dia, entre tanta gente que vai e que vem, um certo recado chamou-lhe à a tenção e ele, esse eterno curioso dedicou-se à causa. Troca de nomes aqui, telefones ali, sem que ninguém ligasse pra ninguém, até que... alguém cobrou de alguém que pra que trocar dados, se ninguém usa os mesmos?
E assim surgia o primeiro telefonema, o segundo, o quinto e um montão, num vai-e-vem de ligações de ambos os lados, porem; havia o medo.
Depois de certo tempo, o primeiro encontro tornou-se inevitável, e o primeiro toque, uma mão fina e delicadamente decidida, levemente tremula num braço retesado de ansiedade... uma troca de palavras e sorrisos... tchau!
Depois, de longe ambos expuseram tudo o que sentiram e como dois adolescentes não tiveram a coragem de dizer... coisa de crianças adultas.
Alguns dias depois, e um novo contato com ela, aquela dos contatos animados, do carinho sumido:
"_Ôh Dilícia; que bom que voce trouxe ela pra mim; que bom que não nos encontramos enfim!"
E; sorridentes, abraçaram o motivo de tanta felicidade.; tanto amor.
Por H.F.Costa